Quinta-feira; aproximadamente 8h05 da noite.
Carrego no botão para mandar o elevador subir até ao 5º andar. Sobe, para, entro e carrego no piso -1, a saida do prédio (e não a garagem, como a I. pensava no inicio ).
Enquanto ele desce, entretenho-me a arranjar o cabelo em frente ao espelho (é inevitável! é mais forte que eu!). Eis que para. Contente, tento abrir a porta: "Mas que raio! Porque não abre a porta?!" (penso eu) Olho de alto a baixo para a suposta porta... "Alto lá, mas isto não é a porta, isto é a parede entre o piso 0 e o -1 !!!!" (pânico! medo!)
Carrego no -1, no 5, no 7, no 4, em todos os botões e nenhum funciona, nem para cima nem para baixo! Carrego na sirene... Mas, eis que o anormal decide subir e parar no 0.
Abro a porta com toda a força e sai-o dele a correr: "Cruzes! Maldito elevador! Grande anormal!"
Quando chego ao pé dos meus amigos e conto o meu pesadelo dentro do elevador, desmancha-se tudo a rir ("riam, riam, a próxima vitima serão vocês!" ).
Ao regressar a casa, nessa noite, dei por mim a falar com os meus botões e a pensar: "Meu querido elevador é para parar no 5º andar! Vá, sobe, não sejas preguiçoso que eu nem peso muito! Isso, lindo menino, assim gosto mais de ti!"
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