Gosto de olhar o mar. Gosto de me sentar na rocha ou na areia e de o observar, enquanto vaguei nos meus pensamentos. É incrível como ele nos transmite um conjunto variado de sentimentos e emoções.
Se por um lado ele nos transmite paz, esperança e sonhos, por outro ele é sinónimo de medo e respeito. Quando o observo, sentada na areia, admiro-lhe a grandeza e a força e todo o conjunto de sensações que em mim desperta.
Tenho o privilegio de morar junta ao rio e proximamente do mar. Quando me sinto em baixo, mesmo não estando junto dele, penso no mar e quando posso, caminho ao seu encontro. Chegada ao destino, penso nos medos que ele causa, no respeito, na admiração que sinto, na esperança que ele me transmite.
Quando era pequena e via o mar revolto, pensava que ele estava assim porque estava zangado com os homens. Hoje, quando assim no vejo, sinto a tristeza a desaparecer, dominada pela alegria expectativa de um futuro melhor. E mesmo quando o mar esta calmo, todos os meus males desaparecem...
Tranquilamente ou revoltoso, o mar faz-me esquecer, por algum tempo, o mundo de loucos em que vivo. Faz-me acreditar na magia dos sonhos, no poder da amizade, na segurança da família, num mundo melhor. É com ele que tomo as decisões mais importantes e é com ele que acredito no amor, na felicidade, na amizade, na alegria, na força. Diz-se que depois da tempestade, bem a bonança e é com ele que este velho ditado faz sentido: depois de um mar revolto, em que domina o medo, chega um mar calmo, tranquilo, trazendo esperança, alegria, paz...
É junto ao mar, e até mesmo junto ao meu rio, que encontro a paz que necessito. Mesmo estando longe dele, basta imaginá-lo na minha mente e contemplar-lhe as fotografias tiradas por mim ou encontradas neste mundo virtual, para tudo melhorar. Eis o motivo para o fundo escolhido...
Viajando de comboio…
Olho o vidro,
Vejo imagens reflectidas,
Que aparecerem e desaparecem,
Então surgem pensamentos, sentimentos…
As vezes, surgem aqueles que todos gostamos…
De alegria, de amizade, de esperança!
No entanto,
Estes depressa dão lugar aqueles que não gostamos,
Sentimentos maus, que queremos apagar…
De tristeza, de mágoa, de revolta, de solidão!
São como gritos de revolta.
Sentimentos que dão vontade de morrer,
E esquecer tudo,
Ou de nos escondermos num lugar bem longínquo,
Fugir e nunca, nunca mais voltar!
Ai, pergunto-me:
Porque não podemos ser todos felizes?
Porque é que a vida nos trama? *
Porque todos procuramos a felicidade?
Afinal, qual o sentido da vida?!
Escrevi este "espécie" de poema decorria o ano de 2006.
Nos cerca de 20 minutos que durava a viagem, todo o tipo de pensamentos preenchiam a minha mente, uns bons outros maus. Daquela altura atravessava uma fase complicada, com desilusões, tristezas e desgostos, não só em termos amorosos, mas também familiares.
Curiosamente, quando reli o texto, as lágrimas escorreram-me o rosto... Passado este tempo (e resolvidos os problemas familiares), ele é ainda hoje demonstra o meu estado de espírito...
* Esta frase é me familiar... A música de que odeio de João Pedro Pais!
Ufa!
Depois de cerca de uma semanas a estudar Marx e companhia, eis que finalmente se realiza o segundo exame de época de recurso.
Poderia estar feliz e descansada visto que já fiz o exame, mas não, estou mais uma vez aborrecida comigo própria! "Matei-me" a estudar e o resultado é fazer a cadeira para o próximo ano. Eu sei que não se deve tirar conclusões antes do tempo, mas neste caso a taxa de aprovação é baixa... Enfim, junto-me a uma "carrada" de pessoal que vai fazer a cadeira no terceiro ano! Pelo menos sinto-me feliz, não sou a única...
E de que forma me alegrar? Exactamente, chocolate... E se for chocolate preto melhor ainda!
E como uma coisa boa não bem só, eis mais um prémio para o meu cantinho!
Um muito obrigada a querida Estrela por este brinde!
Quanto aos contemplados, eis a lista:
Há e antes que me esqueça, para a minha amiga "Mafalda" (que apesar de ter blog não tem paciência para ele) que também teve um mau dia! Mais uma que se junta ao clube dos que fazem Marx e companhia para o próximo ano, né?!
Enfim...
"Não entendes! Nunca expliquei
Por vezes o que vemos não é o que temos
De certezas nada é feito
E as nossas são histórias e mais histórias
Erros por defeito
Mas vai ficar tudo bem
Vai ficar tudo bem
Quase que falo sem ver...
Alimentam sonhos perfeitos
Tu queres acreditar sem duvidar de tudo
Sem esperança tens a arma em punho
Com balas de borracha que apagam o teu sonho
Mas vai ficar tudo bem
Vai ficar tudo bem
Quase que falo sem ver...
Mas vai ficar tudo bem
Vês há sempre outro lado em ti
Que teima não acordar
Por esperar sempre o pior
Mas pinta um final feliz
E faz com que toda gente veja o teu final
Vem-lhes dizer, que se tiram mais de ti
Vais continuar
Se matam por amor, que atirem sobre mim
Passo a explicar que morto não estou
Morto não estou"
(Klepht)
Acabo de ouvir esta música no Youtube, achei simplesmente fantástica! Uma música que me transmite paz e esperança, tudo aquilo de que necessito neste momento...
Parei para reflectir, pois não me compreendo.
Não sei o que se passa comigo... Talvez cansaço de uma época longa, em que os livros, papéis e canetas passam a ser a nossa melhor companhia. Talvez seja do tempo, ora com sol, ora com chuva, frio e vento. Talvez seja da mágoa, da tristeza, da desilusão. Talvez.... Talvez seja tanta coisa que não consigo traduzir!
Estou a realizar um sonho, um desejo. Estou onde cria e onde muitas queriam estar, conseguindo óptimos resultados, fazendo esquecer brevemente a tristeza... Tenho excelentes amigos que me dão o apoio de que necessito. E uma família... Dois pilares fundamentais para construir um caminho rumo à felicidade!
Mas falta algo...
Procuro encher a cabeça e o tempo com coisas para esquecer, temporariamente, a desilusão da vida. Mas, às vezes não chega e eis que bate à porta novamente a solidão acompanhada dos seus inúmeros "amigos": a tristeza, a dor, o desespero, a raiva...
É engraçado saber que à minha volta todos, mais ou menos bem, conheceram o quão gostoso pode ser saber que alguém se preocupa connosco, que goste de nós como somos, que nos dê carinho, amizade, respeito ... e não falo apenas da familia e dos amigos. Eles são importantes, mas não chega.
Nas novelas, nos filmes, nas séries, nos livros de romance existe sempre o final feliz. Aquele em que alguém acaba sempre com alguém, conhecendo o amor. Mas porque existe sempre o final feliz, aquele do "... e viveram felizes para sempre ..."?
Os amigos e a familia preenchem uma parte de mim, mas não a completam. Aliás, poucos serão aqueles que se satisfazem apenas com estes dois pilares.
Falta o pilar do amor... Aquele que todos nós procuramos e que apenas alguns o conheçem.
Não compreendo esta necessidade incessante de conhecer o amor... Não compreendo o amor e as relações que se criam... E porque ansiamos todos nós pelo amor?
A vida é feita de inúmeras perguntas sem resposta. Por mais que tentemos encontrar as respostas para essas dúvidas, nunca satisfazemos a nossa curiosidade.
Quero conhecer o amor e sei que necessito disso. Porque? Não sei... Talvez para deixar de me sentir cansada. Talvez para o sol comece a brilhar todos os dias e não apenas quando as condições metereológicas o permiem. Talvez para parar de sentir esta tristeza, mágoa, revolta, dor, que ora vai ora bem. Talvez para eliminar a solidão do meu caminho e do meu coração. Talvez, porque é o percurso natural da vida...
"Nada é eterno neste mundo de loucos, nem mesmo os nossos problemas"
(Charles Chaplin)
A pergunta que se coloca é: será mesmo assim?
Espero que sim...
Eu, a minha mãe e a piolha de casa temos o hábito de fazer as ditas grandes compras do mês quando regressamos de casa da minha avó, em Barcelos, sobretudo aos fins-de-semana. Desta vez foi diferente, foi eu e a minha mãe, num dia de semana e sem ir à casa da minha avó.
O nosso local de compra fica a cerca de 35/40 minutos de minha casa (quando não chega a 1hora, graças à lenta condução da minha mãe!) e para passar o tempo, vou sintonizando as rádios da região.
Ora, numa das rádios falava-se na mais recente abertura da zona: um novo hipermercado! Curiosamente, o local onde se encontra este novo hipermercado esta rodeado não de um, mas de quatro hipermercados! Mais, numa faixa de cerca de 50km existem cerca de 9 hipermercados (e acho não me esqueci de nenhum)! Espantoso, quando falamos de uma região pequena e onde se fala na probabilidade da abertura de mais um hipermercado... E onde? Na minha vila!
A zona em que costumamos fazer compras é horrível! Rodeada de hipermercados e de um shopping, transformando-se num caos ao fim-de-semana. Ainda de me recordo, não há muitos anos, de passar por lá e de ver aquilo apenas com árvores e algumas casitas.
Comentei com a minha mãe esta situação. Qual a lógica de construir aquele hipermercado quando, a pouco mais de 25km, está um igual?
O meu pai tem um pequeno café, com venda de pastelaria e padaria. Desde há muito que o ouço a queixar-se da falta de clientes e a tecer comentários à crise: "Não existe crise", segundo ele, o que existe é excesso de cafés, hipermercados e afins. As pessoas tem tanto por onde escolher... Verdade ou mentira, o certo é que na minha zona há excesso de escolhas! Mais, agora os hipermercados passaram a vender pão a 0,05€ batendo os pequenos comerciantes, que o vende a 0,10€. O que é revoltante!
Mas não há excesso só de hipermercados naquela zona, há também excesso de cafés, pastelarias, padarias e mais não sei o que...
O meu pai costuma relembrar que quando abriu o café na vila apenas existiam dois: um café no centro e o do meu pai. Hoje em dia, existem pelo menos uns 10!
Não sei se a tese do meu pai é a mais correcta e se se aplica a todo o território nacional, mas talvez tenha a sua ponta de razão.
Hoje em dia, deixa-se abrir tudo e mais alguma coisa não se olhando para as consequências que tal provocara nos pequenos e médios comerciantes.
Enfim... Como se costuma dizer: "isto é a república das bananas!"
Não podia deixar de partilhar com vocês a bela notícia que recebi hoje !
Consegui passar à cadeira que no meu primeiro ano odiei e agora já gostava... Passei a Economia !!!
A nota não é lá grande coisa, 10, mas pelo menos está feito e não sai da média da turma. Enfim, já esta!
Tenho de agradecer ao Gato que me deu um grande apoio para passar a gostar desta cadeira !
... simplesmente linda!
Clandestino
"A noite vinha fria
negras sombras a rondavam
era meia-noite
e o meu amor tardava
a nossa casa, a nossa vida
foi de novo revirada
à meia-noite
o meu amor não estava
ai, eu não sei aonde ele está
se à nossa casa voltará
foi esse o nosso compromisso
e acaso nos tocar o azar
o combinado é não esperar
que o nosso amor é clandestino
com o bebé, escondida,
quis lá eu saber, esperei
era meia-noite
e o meu amor tardava
e arranhada pelas silvas
sei lá eu o que desejei:
não voltar nunca...
amantes, outra casa...
e quando ele por fim chegou
trazia flores que apanhou
e um brinquedo pró menino
e quando a guarda apontou
fui eu quem o abraçou
o nosso amor é clandestino"
(Deolinda)
Nem sol, nem neve! Nadinha... Só chuva e muito frio!
A semana no Minho resume-se em poucas palavras: uma manta, chocolate quente, televisão e ver a chuva cair!
Não me posso queixar, afinal, adoro a beleza que o Inverno nos traz. Sim, sou das poucas raparigas de 20 anos que prefere o Inverno ao Verão. Sou do contra! E eis os motivos:
Enfim, mais uma das características que me distinguem das demais raparigas de 20 anos!
Mas a semana não se resume a apenas isto... Descobri que, contrariamente ao que julgava, o Minho tem uma beleza incomparável!
Quem já teve a oportunidade de conhecer esta zona saberá do que estou a falar.
Tinha o hábito de dizer que a minha vilita não tinha nada de bonito, engano meu! Apercebi-me da beleza que até aqui negava... É curioso dizer isto agora, desabafar, confessar! Afinal, a minha vilita não é "aberração" do distrito e do Minho. Porque só agora?
Não sei, talvez porque não negasse a beleza da minha vila... Na verdade, talvez como forma de exteriorizar a repulsa por não ter ido morar para a cidade, para a sede do distrito. Enfim, nem eu sei muito bem porque!
Para todos os efeitos, a minha mãe irá continuar a ouvir a versão: "vila secante, aborrecida e chata" e "aqui não há nada de especial".
Já agora, continuo a sonhar com uma casa na "minha" cidade minhota!
Estou revoltada! Estou frustada! Estou a morrer de inveja! Estou prestes a chorar!!! Opah! Porque isto só me acontece a mim?
A nevar no Minho e eu aqui? Isto é revoltante...
E logo eu que nunca vi nem toquei em neve, podia estar em Barcelos (terrinha mais próxima, da qual gosto muito e que tenho a certeza que à neve)!!!
Que continue o frio para eu poder enfiar-me num comboio e ir até Barcelos ver e tocar na neve (e o jornal Sol já me deu uma alegria: a vaga de frio deve continuar! bom sinal, acho eu...)!!!
Com previsão de neve para todo o país (incluindo o tão improvável Algarve) e só não neva aqui?! Que raiva!!!
Barcelinhos, Barcelos
Barcelinhos, Barcelos (Tão querido! Parece tão espantado! )
Praia de La Concha, San Sebastian, Espanha (Esta não podia deixar escapar! A nevar numa praia e aquele senhor enfiado na água! Já estou com frio!)
E depois desta última foto, acho que me fico por aqui!
Já deprimi o suficiente... Buah!!!
(Fotos retiradas do Sapo Notícias)
À músicas que me tiram fora de mim...
João Pedro Pais tem uma música da qual fujo, não gosto, odeio... Gosto do cantor e da generalidade das músicas, mas daquela não! Fico deprimida, com a lágrima ao canto do olho.
Os meus colegas e amigos não percebem porque odeio-a tanto, porque não lhe posso ouvir o inicio! Custa-me escrever disto, falar seria mais doloroso...
Porque? Porque ele volta aos meus pensamentos, ele, o R..
O R. foi a minha primeira (e talvez, a única) grande paixão que tive até hoje. Sem pedir autorização, a amizade e a atracção misturaram-se e quando dei por isso estava apaixonada... Apaixonada por um colega de turma, demasiado cobiçado pelas meninas e que nunca irei olhar para a menina mais gordinha e feia da turma [e neste momento, as primeiras lágrimas correm-me pela face]... Vivia na mentira, sonhando inocentemente as histórias que via na televisão, nos inicios que imaginava de uma relação a dois. Queria, desejava, sonhava em que isso acontece-se! De facto, ele era só meu quando fechava os olhos, apenas quando os fechava...
Gostar dele teve coisas boas e más... Aprendi que sonhar demais e pensar que tudo é igual às novelas nos conduzem a uma vida de mentiras...
Nunca namorei, nunca beijei e eis uma das minhas maiores mágoas. Tenho medo da solidão, de não saber o que é ser amada e amar ou de não saber qual o "sabor" de um beijo. Queria que o primeiro fosse dele...
Sinto viver numa mentira... Digo que não quero saber de namorados ou rapazes, mas no fundo, quero, preciso, necessito... Já não sei mais o que quero!
Só não quero viver na ignorância, no medo, na solidão, na procura de alguem que não existe...
Fartei-me de ouvir que o meu "príncipe encantado" esta a caminho, ao virá da esquina, onde menos pensar! É tudo mentira...
Dizem que me devo "soltar" mais, falar mais, ser menos fechada, sair mais... Talvez.
Gostar do R. não foram só aprendizagem; gostar do R. significou tornar-me mais céptica em relação ao amor. Tornei-me mais fria, eu sei... Deixei de acreditar no amor para toda a vida, em "príncipes encantados", em "Romeus e Julietas"...
Porque não sou totalmente feliz? Porque não encontro alguém que ocupe o lugar da solidão? Porque fico sempre com a lágrima quando oiço aquela música? Porque estas contradições? Para que o amor? Para que sofrer? Será que sou assim tão feia ou timida que afasto quem quer que seja? Tantos "porques, serás e para que's" sem respostas!
Sinto-me uma egoísta... Aliás, sou uma egoísta! Há pais que choram os filhos desaparecidos à anos; pessoas que morrem à fome, ao frio, pela guerra... E eu? Eu choro por não saber o que é o amor!
No fundo, todos nós somos egoístas: queremos sempre mais do que já temos, quando muitos dariam tudo para ter metade do que nós temos...
"Mentira" é o nome da música [e termino sem mais lágrimas, creio que já as chorei todas em nome do amor; escrever faz-me bem!]...
Há pior coisa que e dar uma branca no exame e se confundir tudo numa pergunta "bué" simples?! Pois... Também me pareceu que não!
Quem disse que os nervos não são traiçoeiros?! Aprende... Confiança a mais dá nisto (já a minha mãe diz)!
Enfim...
Próximo!!!
Andava eu no AEIOU, quando encontrei um inquérito aos utilizadores, acerca de algo que me era desconhecido: comemorrou-se o nascimento de Louis Braille, a 4 de Janeiro.
Uso óculos, desde os seis anos; tenho míopia e utilizo uma graduação bastante forte. Um dos meus receios de miúda é a possibilidade de poder um dia vir a ficar cega. É, talvez de todas as coisas, a que mais tenho medo! Apavora-me a só a ideia...
Por conseguinte, respondi ao inquérito proposto, sendo esta a questão:
E eis as opções de resposta e resultados:
Dizemos que sim, mas de facto... 13% (54)
Nem pensar. Há muito ainda por fazer. 49% (198)
Sim, tem havido algumas iniciativas positivas. 8% (34)
Atentos... Estamos... À novela das seis, das sete, das nove e das dez. 30% (121)
|
Total: 100% (407) |
Acho que as percentagens respondem ao inquérito! Infelizmente, estamos mais atentos às novelas e ao futebol do que às necessidades daqueles que mais necessitam...
Enfim, triste a realidade do país em que vivemos! Às vezes sinto vergonha desta sociedade, em que as novelas e o futebol são as prioridades...
Uma vénia para Louis Braille!
(cliquem nas imagens para abrirem as hiperligações)
A contagem decrescente termina já amanhã!
Amanhã tenho o primeiro exame do novo ano lectivo.
Nervos? Nem por isso, um friozinho no estomago apenas. Medos? Nenhuns (pelo menos para já). Receios? "Espalhar-me" numa matéria que considerei mais complicada.
Normalmente esta época é uma altura de nervos, medos e receios. Curiosamente não "estou muito preocupada" com o exame de amanhã. Sinto-me mais confiante. Acredito em mim, no que estudei e de que sou capaz: "Se os outros conseguem, porque eu não irei conseguir?!"
A maioria dos meus colegas tem um "medo tremendo a esta cadeira" e os colegas mais velhos falam de forma assustadora dela... Acho que, apenas eu e a I., não lhe temos receio!
Confiança a mais? Talvez. De qualquer maneira e, como diz a I., "se não passarmos agora, temos a época de recurso ou então fazemo-la para o ano!"
Andava eu a navegar na internet, num momento de pausa dos estudos, quando encontro uma autêntica pérola!
Um dos pontos do meu estudo é o suicídio, o que me chamou ainda mais a atenção. Eis as 17 formas de se matar:
1.Saltar do primeiro degrau das escadas
2.Amarrar cordão ao pescoço com pés no chão
3.Bater com cabeça na parede
4.Afogar nas piscinas de bebés
5.Overdose de chocolates
6.Tubarão branco insuflável
7.Colisão de triciclos
8.Choques eléctricos com pilhas
9.Desenho de faca nos pulsos
10.Queimar com lareira eléctrica
11.Saltar para debaixo da cama
12.Gás ligado com máscara de O2 (oxigénio) colocada
13.Mordidas de Saddam (cão) com açaime
14.Tiro no dedo mindinho com pistola de água
15.Atropelamento por pulgas
16.Asfixiar com saco de plástico sem fundo
17.Exaustão sexual com rebuçados (em substituição ao viagra)
Por conseguinte, amanhã não sei se escrevo. Houve uma forma de suicídio que me chamou a atenção... Acho que me vou matar com uma overdose de chocolates !!!
Não ligo muito a mensagens correntes. Algumas acho-lhes piada e reenvio-as, a outras mando-as directamente para o lixo.
Ontem recebi mais uma dessas mensagens correntes de um amigo. E gostei! Apesar de no final vir com a treta de sempre (envia esta mensagem a não sei qauntos amigos em meia hora, ou terás não sei quantos anos de azar; enfim, aquela treta de quase todas as mensagens correntes!), a mensagem deixou-me com um sorriso na cara... Nunca tinha pensado como certas coisas me deixam alegres e me alteram o animo...
Eis a mensagem:
"Pensa em cada um dos pontos antes de passares para o seguinte...
FAR-TE-Á SENTIR BEM, principalmente o pensamento final
AS COISAS BOAS DA VIDA
1. Apaixonar-se.
2. Rir tanto até que as faces doam.
3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
4. Um supermercado sem filas nas caixas.
5. Um olhar especial.
6. Receber correio (pode ser electrónico...).
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (baunilha ou morango).
13. Uma chamada de longa distância.
14. Um banho de espuma.
15. Rir baixinho.
16. Uma boa conversa.
17. A praia.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo.
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo.
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro).
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com os amigos.
35. Balancear-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a bebida favorita.
37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos estúpidos.
38. Ir a um bom concerto.
39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
40. Ganhar um jogo renhido.
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos.
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas (boas ou más) nunca mudam.
47. Patinar sem cair.
48. Observar o contentamento de alguem que está a abrir um presente que lhe ofereceste.
49. Ver o nascer do sol.
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.
51. E ver a tua cara a ler esta mensagem.
Amigos são anjos que nos levantam pelos pés quando as nossas asas não
conseguem lembrar de como se voa."
Sim, fiquei logo com outra cara... Por tudo o que estava escrito! Apesar de nunca ter feito algumas coisas, tais como patinar sem cair, o primeiro beijo ou andar de mãos dadas com quem se gosta, fiquei a pensar... Afinal, há sempre coisas boas no mais simples da vida!
Ainda acrescento à lista do meu amigo:
- Chocolate.
- Roupas novas.
- Dançar até não poder mais.
- Um bom livro.
- Um bom cinema.
- Uma viagem inesquecível.
- Escrever.
- Enfim, tanta coisa!
2008 terminou em grande para o meu cantinho. Por falta de oportunidade, mas também, por burrice, não falei publicamente do miminho que recebi mais cedo. Aqui a "madame" não consegui colocar a imagem no post sem que aparece-se as hiperligações e tive de pedir ajuda para uma coisa simples! ("Ai que toninha Maria!" como diria uma amiga de secundário... Realmente, sou mesmo uma toninha!)
A Estrela contemplou-me com este miminho delicioso no final de 2008!
Mais uma vez, uma vez, o meu sincero OBRIGADA!!!!
Mandam as regras que:
E eis os blogs que gosto e em que me inspiro:
Enfim... Prémios atribuidos, parabéns aos contemplados!
. ...