"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar,
morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoínho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante...
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade."
(Pablo Neruda)
É isto que sinto, a morrer lentamente...
Porque não encontro graça em mim.
Porque não consigo pedir ajuda.
Porque repito hábitos, trajectos.
Porque não arrisco vestir uma nova cor.
Porque evito paixões.
Porque não viro a mesa.
Porque não me permito fugir aos conselhos sensatos.
Porque não foi capaz de seguir os sonhos que o meu coração desejava...
De Rui Torre a 29 de Março de 2009 às 23:43
Olá
Não me parece que estejas a morrer lentamente, pelo contrario, pareces-me mais viva que nunca.
Embarcar em loucuras nao é viver, é não ter respeito pela vida nem por nós mesmos.
Sou o primeiro a dizer que nos devemos entregar ao amor, mas quando este merece ser vivido.
Tu mereces melhor, bem melhor.
Beijinho beeeeeem grande!
"Não queiras beber a vida de palhinha mas sim em largos tragos como quem se embebeda de sentimentos..." (Rui Torre, de propósito para ti hihihi)
Não inflijas em ti dor que possa ser evitada e sofre apenas por amores reais.
Como a Ana sempre diz...
"De nenhum fruto queiras só metade"
Pensa nisso ;)
Olá!
Acho que desta vez não compreendestes o que tentava transmitir.
O que sinto não é vontade de embarcar em loucuras, muito menos no desconhecido ou amorosas...
O que sinto é arrependimento por não ter seguido um grande sonho (e do qual já falei num post).
Sim, pode não parecer, mas interiormente sinto-me a morrer com receio de não tornar o sonho realidade, de simplesmente não o estar a realizar agora...
Um beijinho.
De
» S ... a 31 de Março de 2009 às 23:34
acentou que nem 1 luva ...
desculpa a invasão :$
Estás desculpada! 
Parece que somos duas a identifica-nos com o texto, não é veradade? 
Seja qual for o problema, não desistas e mantém sempre a esperança. Por mais que me sinta a morrer, bem lá no fundo de mim existe um eu que mantém a esperança de que todos os problemas acabaram.
Um beijinho enorme e força!
De
Estrela a 1 de Abril de 2009 às 01:23
é normal nos sentirmos frustado quando temos noção que deixámos voar, aquilo que queríamos!
Doí, custa a digerir e a cima de tudo a ultrapassar, mas nós somos fortes, nós conseguimos...
O ideal será fazer de tudo, sem "te deixares morrer", para alcançar aquilo que desejas, luta com unhas e dentes. :D FORÇA!!!
Eu sei que não me posso "deixar morrer", mas às vezes custa tanto tentar lutar por algo que parece nunca mais chegar.
Uma coisa é certa e utilizando a expressão tão popular, só "morro feliz" quando realizar este sonho... (apesar de ser tão difícil)
Um beijo enorme e bigada pelo apoio. :)
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