Quinta-feira, 14 de Maio de 2009

Consegui?!

Voltei a falar do R.. Voltei a referir o seu nome e a recordar as marcas passadas que tanto tento esquecer.

Mas desta vez foi diferente...

Senti uma leve tristeza, um pequeno aperto no coração. Senti que as lágrimas queriam voltar a correr mas apenas uma consegui fugir. Noutras alturas agarraria à almofada a chorar mas desta vez não. Talvez comece a esquece-lo, definitivamente...

Estou a ouvir: Celtas Cortos : retales de una vida
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 18:11
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Quinta-feira, 7 de Maio de 2009

E hoje acordei assim...

Tu nunca gostastes a sério, ou melhor, tu nunca amastes. Quando isso acontecer verás o que digo.

 

Odeio quando me dizem isto. Simplesmente odeio. Magoa, corrói, deixa-me triste lá no fundo, no interior do meu ser. Quando me dizem isto, disfarço com um sorriso e umas frases patetas; outras vezes, porém, limito-me ao silêncio. Depois, sozinha, choro.

Certa vez, depois de me terem dito esta frase, não consegui ficar calada e, revoltada, questionei se realmente podiam afirmar que eu nunca tinha gostado de ninguém a sério. Não obtive resposta. Mais tarde, alguém me dizia que eu nunca devia ter gostado de ninguém verdadeiramente porque, se realmente eu tinha estado apaixonada, deveria ter feito mais por essa pessoa.

Agora, pergunto eu, mas para alguém gostar à séria é preciso rastejar aos pés dessa pessoa? É preciso ir à bruxa e fazer uns feitiços para que a tal pessoa se apaixone por nós?

Sim, eu gostei muito muito dele, quiçá como nunca mais voltarei a gostar... Mas, não existiram outros sentimentos que nos impedem de lutar? Medos, receios, complexos? Isso não contará? E os sentimentos da outra pessoa não contam?

Odeio que me digam que Não sabes o que é gostar de alguém como eu gosto! Será que não sei mesmo?!

Odeio quando alguém se sai com estas estúpidas frases. Se realmente é como dizem, só quando namoramos é que gostamos a sério! Infelizmente nem toda a gente tem o privilégio de ser correspondido!

Às vezes esquecem-se que não depende de nós. Existe a outra pessoa e ela tem uma palavra a dar. Tal como no sexo, para se namor são precisas duas pessoas!

Várias vezes me perguntei o que fariam os outros se sentissem o que eu sinto... Por mais que nos digam que Tu és linda! O que mais importa é a beleza interior... não é fácil lidar com medos e complexos. Aliás, com o tempo percebi que a história O mais importante é a beleza interior não passam de tretas. Sim, tretas. A sociedade não liga a isso. A sociedade valoriza mais, muito mais, o exterior. As televisões, as revistas, a internet, etc., mostram isso... Se não, porque não existe uma novela ou um filme em que a personagem seja feia e gorda? Ok, temos a Betty Feia! Mas, provavelmente no final (não acompanhei até ap fim), ela vira uma beleza, uma brasa, como manda a sociedade. Isso não passa de uma frase criada para um qualquer anúncio publicitário. A sociedade criou padrões de beleza e essa história é só um tapa olhos de quem se recusa a ver os estereótipos que a criamos. Assim, ou somos lindas, de pernas magras e altas, barriga plana, e um peito e cara minimamentes decentes e temos todos os homens aos nossos pés, ou somos gordas e só temos bêbados interessados ou tipos armados em carapau de corrida interessados em gozar com os nossos sentimentos. Se não vejamos as novelas da TVI ou a Rebelde Way... Mas porque raio nas nossas televisões só vemos raparigas novas com um corpo de sonho como protagonista?! E por quê são sempre os gordos os rejeitados e humilhados?! E, porque raios quando existe uma personagem gorda ela vir top model como manda a sociedade?! E depois ainda querem que acredite na história da beleza interior... 

Quando me dissem estas coisas, dá-me vontade de dar meia volta e virar costas ou de bater na pessoa! Não basta gostar...

Apesar de achar a história da beleza interior uma treta concordo com a frase Antes de amares alguém, ama-te a ti mesmo. Se calhar, por não me amar o suficiente nunca foi capaz de fazer nada, isto, apesar de ele me ter dito que era capaz de namorar com alguém como eu, fortezinha! e tanto que era, que a namorada dele aparenta ser assim...

Enfim... 

Creio que já aprendi a lição. Agora, alguém se importa de dizer a quem comanda as nossas vidas (se é que existe alguém) que eu também sou gente?!

E hoje acordei assim, revoltada com a vida e com a sociedade mesquinha em que vivemos...

Estou a ouvir: Rita Guerra : gostar de ti
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 13:09
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Terça-feira, 5 de Maio de 2009

Vá, curte com ele! (2)

Naquela noite, na noite em que aquele rapaz quis curtir comigo senti nojo, repulsa, ódio de mim mesma. Não vou mentir, sempre quis que tal acontece-se. E eis que chega esse dia, mas... preferia que nunca tivesse existido.

Já não é de agora que sinto este sentimento de nojo. Não é de agora que me acho gorda e feia. Não é de agora, é de há muito tempo...

Naquela noite deveria ter ficado contente. Porém, o facto de ele estar bêbado e de ter tentado curtir com a Mafalda  fez-me pensar que não valho nada. Foi recurso, a segunda opção de um bêbado!

 

Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 20:19
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Domingo, 3 de Maio de 2009

Vá, curte com ele!

Quando bebemos dissemos coisas que queremos e aquelas que queremos esconder. Depois de ter dito o que deveria e não deveria; depois de ter dito o quão me sinto sozinha e o quão odeio aquele por me ter feito sofrer, eis que elas decidiram (as minhas amigas) que deveria arranjar uma curte.

Na noite de ontem, um dos meus colegas trouxe companhia masculina. Um desses jovens, depois de ter tentado comer a Mafalda decidiu atacar-me.

Braço no meu ombro, cara quase colada na minha, afirmando perante as minhas amigas que me tencionava beijar mas, muito bebado! Porém, eu não estava a achar graça nenhuma às suas investidas (tirando o seu sotaque)... nem a ele nem a elas. Afastei-me e pedi-lhes para que não inventassem histórias porque não queria; mas elas insistiam e até o aconselhavam Sê meiginho e vai com calma! Enquanto uma o aconselhava, a outra falava comigo Qual é o mal Maria? A primeira vez não ter de ser especial! Se calhar nem o voltas a ver! E ele até é giro e esta interessado em ti...

Contudo, enquanto ela falava eu recordava a noite em que tive, quiçá, a melhor oportunidade de o ter beijado pela primeira vez... Foi a primeira vez que saimos como uma verdadeira turma, unida, uma família. Foi a única vez que tal aconteceu e, foi a única vez que o R. saiu connosco.

Nessa noite poderia ter dado o meu primeiro beijo, com aquele de quem eu realmente gostava. Mas, não foi capaz, apesar do incentivo das minhas amigas, tal como nesta noite.

A oportunidade surgiu quando quando ele regressava do bar e eu para lá caminhava (a pedido das minhas amigas). Trocamos olhares e próximos um do outro; questionou-me se estava a gostar da noite, respondendo-lhe sim e trocando sorrisos. Mas foram esses sorrisos que me fizeram fugir. Tive medo. Medo de arriscar, medo de que ele me rejeita-se, medo de pensar que aquilo poderia levar ao que eu tanto queria... ser dele e ele meu.

Quando recordo aquela noite, à minha mente regressam as frases com que me desculpei para não ter acontecido nada entre nós Não gosto de curtes! Não sou descartavél, em que alguém me usa e deita fora. Nem um troféu, na colecção de meninas comidas nas noites.

Ontem, às minhas colegas afirmei que Não conseguia. Se não tinha curtido com quem eu mais gostava, não o faria com um desconhecido.

Mas será que é o mais acertado? Afinal, não me imagino a gostar de outro alguém como do R. gostei.

Será melhor esperar por alguém de quem goste e que goste de mim? Será que, realmente, a primeira vez de um beijo não é assim tão especial? Será que realmente devo esperar?

Não me arrependo de lhe ter dado uma tampa. Não me arrependo mesmo. Afinal, foi a segunda opção, depois de a Mafalda também lhe ter dado uma tampa. Afinal não estava assim tão interessado como elas diziam...

A única coisa que me aborreceu foi o D., que pelos vistos também decidiu deixar-me pendurada ou então, desencontramo-nos (prefiro esta última hipótese, é mais simpática, apesar de saber que, possívelmente, a primeira é a mais acertada)!


p.s.1: As minhas amigas continuam a insistir que ele não estava bebado e ele afirma o mesmo; eu acredito no contrário.

p.s.2: E as mesmas dizem que deveria saber o que se passou ontem com o D., ou seja, mandar-lhe uma mensagem; eu estou na dúvida.

Estou a ouvir: Deolinda : não sei falar de amor
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 10:38
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Terça-feira, 21 de Abril de 2009

Felicidade.

Convencemo-nos de que a vida será melhor depois... Depois de terminar o curso, depois de conseguirmos trabalho, depois de casarmos, depois de termos um filho e, então, depois de termos outro...

Logo nos sentimos frustrados porque os nossos filhos não são suficientemente grandes e, pensamos que seremos mais felizes quando crescerem e deixarem de ser meninos, depois desesperamos porque são adolescentes difíceis de aturar. Pensamos: seremos mais felizes quando deixarem essa fase.

Logo decidimos que a nossa vida será completa quando o nosso cônjuge estiver melhor, quando tivermos um carro melhor, quando pudermos ir de férias, quando conseguirmos progredir, quando nos reformarmos...

A verdade é que não há melhor momento para se ser feliz do que agora mesmo. Se não for agora, quando será?

A vida estará sempre cheia de desafios. É melhor admiti-lo e decidir ser feliz agora de todas as formas. Não há um troque nem um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho e é agora.

Aproveita cada momento que vives, o tempo não espera.

Assim, deixa de esperar até que termines a Universidade, até que saias de casa, até que te apaixones, até que encontres trabalho, até que te cases, até que tenhas filhos, até que percas esses dez quilos, até sexta à noite ou até domingo de manhã, até à Primavera ou Verão ou Outono ou Inverno, ou até que morras para decidir que não há melhor momento do que, justamente, este para seres feliz!

A felicidade é um trajecto e não um destino.

Trabalha como se não necessitasses de dinheiro, ama como se nunca te tivessem magoado, dança como se ninguém te tivesse a ver e sê feliz

 

(enviado ontem, por uma amiga, via email)

 

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Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 09:31
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Sábado, 18 de Abril de 2009

A carta no Rio.

Acordei cedo, depois de uma noite mal dormida. Tomei banho, vesti-me e arranjei-me. Nada de especial, numas horas estaria em casa.

Procurei um caderno, onde pudesse escrever o que sentia. Comecei a escrever, numa espécie de rascunho. Mas, depois parei:  Para que escrever em rascunho, se esta é uma carta de despedida? - pensei eu.

Parei de escrever no caderno e peguei em algumas folhas guardadas numa capa e assim a recomecei, escrevendo apenas o que sentia, sem me preocupar com a apresentação ou organização...

Escrevi tudo o que sentia, o que me vinha à alma, o que o meu coração mandava e aos quais as minhas mãos obedeciam. 

Nem uma lágrima deita. Noutras alturas, sempre que de ti falava as lágrimas depressa corriam e as palavras que o meu coração ditava não chegavam ao fim. Desta vez foi diferente... Apesar de sentir me sentir triste, terminei a minha carta, aquela que eu já deveria ter escrito à muito tempo.

Comi apressadamente. Queria despedir-me de ti antes que começa-se a chover. Não queria perder a coragem, como outras alturas acontecera.

Liguei o MP3, entrei no elevador e apanhei o autocarro que me levaria para junto do Rio. Será que isto me vai ajudar a esquecer-te e a escrever uma nova página na minha vida? - pensará eu ao longo do percurso.

Cheguei à paragem e pensei em desistir: De que me valeria deitar uma carta ao Rio?. Contudo, sentia que era o melhor que poderia fazer; de nada poderia servir, era apenas uma simbólica despedida a um amor que nunca existiu mas, talvez ajuda-se.

Uma leve chuva comecou a cair e a minha dor de cabeça novamente regressou quando me apróximava do local.

Escolhi um local isolado, junto aos patos que por ali andam, e onde dobrei em vários papéis a carta... e atirei-a ao Rio. Fiquei a olha-la um pouco, muito pouco tempo, talvez segundo. Não por causa da chuva, mas porque me sentia demasiado triste para ficar ali.

Já algo distânte, olhei de novo para o local, olhei para o rio e para a cidade.

Não posso continuar a viver do passado, esperando que ele traga quem eu sempre quis ou, quiçá, alguém semelhante... Não posso continuar a viver pensando no que poderia ter sido se eu tivesse tido a coragem, a força de por ti ter lutado... Simplesmente não posso continuar a sofrer... Quero parar de me lamentar...

E tal como tu, quero seguir a minha vida e encontrar alguém, alguém a quem possa ofercer o que tu não quissestes, alguém a quem possa dizer palavras doces, com quem possa olhar as estrelas, onde possa partilhar os meus problemas, as dúvidas, os receios, as alegrias, vitórias... Queria que, simplesmente, tivesses sido o meu primeiro namorado.

R., guardarei os bonitos episódios que vivemos, lembrar-me-ei de ti não como alguém que me fez sofrer, mas sim como um bom colega de turma e um excelente amigo.

Lançada a carta ao Rio, quiçá uma nova página escreva na minha vida... Porque eu só quero ser feliz!

 


Nunca digas que esquecestes um grande amor. Diz apenas que já podes dizer o seu nome sem que os teus olhos se encham de lágrimas.

Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 15:19
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É hoje...

 

... porque eu quero ser feliz ...

Estou a ouvir: João Pedro Pais : mentira
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 11:45
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Quarta-feira, 15 de Abril de 2009

Vida.

"Na vida ...

 

... temos um segredo inconfessável ...

 

... um arrependimento irreversível ...

 

... um sonho inalcançável ...

 

... e um amor inesquecível."

 

Estou a ouvir: Papas da Língua : eu sei
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 18:42
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Sexta-feira, 3 de Abril de 2009

Sonhos.

Hoje sonhei ...

 

... que realizava os sonhos que adiei ...

 

... onde acabava a tristeza e a solidão ...

 

... onde reinava a felicidade ...

 

... e onde tu eras só meu ...

 

... infelizmente foi apenas um sonho.

 

 

Estou a ouvir: Lifehouse : hanging by the moment
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 15:31
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Sexta-feira, 27 de Março de 2009

Ainda dói...

O meu dia estava a correr lindamente...

Comecei o dia com disposição e alegria; a apresentação oral do texto correra bem e nem a professora antipática e a sua aula chata me consegui tirar do meu contentamento. Parecia correr tudo lindamente, até à pouco...

Ao falar com o D., o amigo virtual, começei a relembrar o passado... O colégio, os gozos e humilhações, o secundário, os complexos, a falta de auto-estima e, consequentemente, o R..

Porque dói tanto pensar no que poderiamos ter feito e não fizemos?

Estou a ouvir: João Pedro Pais : um resto de tudo
Hoje estou:
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 18:51
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Domingo, 22 de Março de 2009

Leituras do futuro.

Já consultei uma daquelas mulheres que afirmam prever o nosso futuro; foi à cerca de dois anos. Até então era muito céptica em relação a este assunto; fiz-lo pela curiosidade, para ver que "tretas" iria ela prever para o meu futuro.

Foi engraçado e sub real.

Começou por traçar o meu destino profissional. Entraria na Universidade, no curso que queria (na altura sim; hoje não), onde iria ter muito sucesso sendo o local para onde me deslocaria longe e sem amigos ou conhecidos. Depois preveu o futuro familiar e as relações sociais que iria estabelecer, ou seja, os potênciais amores e as amizades. Neste último, a senhora leu que eu me encontrava apaixonada mas não era correspondida...

- "Como sabe ela isto? Nem a minha mãe o imagina!" - Quando ela me diz isto o meu coração acelarou... 

Avançou nas suas previsões. Leu, nas suas cartas, que encontraria um rapaz com quem namoraria e outras coisas.

Quando sai só pensava numa coisa: "Como sabe ela do R.?" Depois raciocínie: "E qual é a rapariga que nunca gostou de alguém e não foi correspondida?!"; por isso, não dei grande credibilidade ao que ela me dizera, até à pouco tempo...

A R., uma amiga de Faculdade, viu o seu relacionamento de 5 anos terminar sem qualquer justificação. Deseperada, pediu ajuda duas destas profissionais, queria tentar encontrar um "porque" para o fim, uma justificação para as mudança de atitudes e de comportamentos dele. Simplesmente algo para a consolar. 

Na altura não ligamos, só o tempo poderia comfirmar o que por elas fora previsto. O avançar das semanas confirmaram as suspeitas das duas mulheres... Realmente, as coisas aconteceram.

Começei a acreditar. No entanto, comigo muito do que foi dito ainda não aconteceu. É certo que as coisas foram previstas para o final do curso e que ainda falta, pelo menos, um ano para tal.

Apesar deste últimos acontecimentos, continuo a não ligar muito. Contrariamente à R. (e até à minha mãe, a grande responsável pela minha visita de à dois anos), não faço das previsões destas senhoras a minha vida. Acredito que as coisas acontecem por algum motivo, tudo tem uma razão lógica, uma explicação. Para mim, o que tiver de ser, há-de-o ser, quer saibamos ou não. Acredito que depende de nós realizarmos os nossos desejos, sonhos e projectos... Mas, admito que sabe bem sabermos que algo que desejamos (ou não) se irá realizar...

Estou a ouvir: Nena Daconte : en que estrella estará
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 18:47
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Quinta-feira, 5 de Março de 2009

Modernices tecnológicas

Já a algum tempo que falo com a C..

Não a conheço, nem tão pouco sei como conseguiu o meu email. É uma miúda nova, algo imatura. Normalmente pede-me conselhos amorosos ou ajuda com as tarefas escolares e, geralmente, não recuso apoia-la.

À cerca de uma semana desabafou comigo o fim do relacionamento que mantinha com um rapaz alguns anos mais velho do que a C.. Estava preocupada com a repentina mudança do namorado, que terminara sem uma justificação. Dei os conselhos, que achava mais plausíveis e correctos. Qual não é o meu espanto quando percebo que ela nunca manteve contacto físico com esse rapaz, que o namoro dela era virtual!

Fiquei espantada e horrorizada!

Tentei, então, explicar-lhe que namoros pela internet quase sempre dão mau resultado. Tentei alertar-lá para os riscos que poderia estar a correr.

Ok, devo confessar que eu também falo com um rapaz que não conheço à cerca de 4 meses, mas vai da ia a apaixonar-me ainda falta um  longo caminho (se é que existe neste casos)...

Aparentemente, a C. abriu os olhos e decidiu não ligar mais nenhuma aquele rapaz que conhecera na internet.

Hoje voltamos a falar sobre ele. Disse-me que o iria esquece-lo e começou a falar-me de um rapaz palpável e real que mora perto dela. Dei-lhe o meu apoio. Nada de anormal, até ela me dizer que estava a falar com ele, pelo telemóvel, e que já o pedirá em namoro!

Ok... Eu talvez seja muito retrógrada ou talvez excessivamente romântica e sonhadora, mas desde quando se pede alguém em namoro por telemóvel?! Mais, o que será o amor para as novas gerações?! A C. dizia amar, em apenas um mês, um rapaz que nunca virá!

Cada vez mais me choca a forma como as novas gerações encaram a vida em todas as suas formas...

É chocante que as novas tecnologias substituirá o que outrora eram momentos importantes na vida de cada um de nós, tal como o pedir em namoro; e é revoltante a forma como os mais novos olham o amor... Em apenas um mês diz-se amar alguém, quando na realidade, amar é muito mais do que uma troca de beijos e de sexo.

 

 

Hoje estou: chocada.
Estou a ouvir: Deolinda : eu não sei falar de amor
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 21:10
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Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2009

Amor, o que é?

Depois de passar uma semana a ver e ouvir os programas da manhã da nossa TV a falarem do amor e de belas histórias de casais apaixonados, eis que foi desafiada pela Estrela para falar do amor.

O desafio consiste em:

  • Escrever a definição do amor;
  • Passar a 10 blogs.

Por conseguinte, para mim o amor é:

Algo de difícil explicação... 

Amor é dos sentimentos mais belos e nobres do ser humano. Quando se ama, tudo parece mais fácil e parecemos capazes de alcançar as estrelas. Quando amamos e somos correspondidos, parecemos viver num mundo à parte, num mundo diferente, no mundo do amor.

O amor envolve diversos sentimentos: felicidade, alegria, esperança... Consiste na partilha de momentos de alegria e de tristeza, na luta, na esperança, numa entrega. Amor é a junção numa só alma.

Mas o amor não é apenas isto. Para lá deste sentimentos positivos, o amor traz consigo outros, tais como a dor, a angústia, o sofrimento. 

Não encontro uma definição única para o amor, talvez porque ela seja de difícil definição...

 

"...o melhor amor é aquele que acorda a alma
e nos faz querer mais,
que coloca fogo em nossos corações
e traz paz as nossas vidas..."

(Diário de uma Paixão, Nicholas Sparks)

 

 

"Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade."

(Luís de Camões)

 

Desafio todos aqueles que quiserem dar a sua opinião acerca do que é o amor.

Hoje estou: o que é o amor?
Estou a ouvir: Ala dos Namorados : caçador de sóis
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 15:41
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Sábado, 31 de Janeiro de 2009

Mar.

Gosto de olhar o mar. Gosto de me sentar na rocha ou na areia e de o observar, enquanto vaguei nos meus pensamentos. É incrível como ele nos transmite um conjunto variado de sentimentos e emoções.

Se por um lado ele nos transmite paz, esperança e sonhos, por outro ele é sinónimo de medo e respeito. Quando o observo, sentada na areia, admiro-lhe a grandeza e a força e todo o conjunto de sensações que em mim desperta.

Tenho o privilegio de morar junta ao rio e proximamente do mar. Quando me sinto em baixo, mesmo não estando junto dele, penso no mar e quando posso, caminho ao seu encontro. Chegada ao destino, penso nos medos que ele causa, no respeito, na admiração que sinto, na esperança que ele me transmite.

Quando era pequena e via o mar revolto, pensava que ele estava assim porque estava zangado com os homens. Hoje, quando assim no vejo, sinto a tristeza a desaparecer, dominada pela alegria expectativa de um futuro melhor. E mesmo quando o mar esta calmo, todos os meus males desaparecem...

Tranquilamente ou revoltoso, o mar faz-me esquecer, por algum tempo, o mundo de loucos em que vivo. Faz-me acreditar na magia dos sonhos, no poder da amizade, na segurança da família, num mundo melhor. É com ele que tomo as decisões mais importantes e é com ele que acredito no amor, na felicidade, na amizade, na alegria, na força. Diz-se que depois da tempestade, bem a bonança e é com ele que este velho ditado faz sentido: depois de um mar revolto, em que domina o medo, chega um mar calmo, tranquilo, trazendo esperança,  alegria, paz...

É junto ao mar, e até mesmo junto ao meu rio, que encontro a paz que necessito. Mesmo estando longe dele, basta imaginá-lo na minha mente e contemplar-lhe as fotografias tiradas por mim ou encontradas neste mundo virtual, para tudo melhorar. Eis o motivo para o fundo escolhido...

 

Hoje estou: pensativa!
Estou a ouvir: Mafalda Arnauth : o mar fala de ti
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 14:37
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Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

Comboio...

Viajando de comboio…
Olho o vidro,
Vejo imagens reflectidas,
Que aparecerem e desaparecem,
Então surgem pensamentos, sentimentos…
As vezes, surgem aqueles que todos gostamos…
De alegria, de amizade, de esperança!
No entanto,
Estes depressa dão lugar aqueles que não gostamos,
Sentimentos maus, que queremos apagar…
De tristeza, de mágoa, de revolta, de solidão!
São como gritos de revolta.
Sentimentos que dão vontade de morrer,
E esquecer tudo,
Ou de nos escondermos num lugar bem longínquo,
Fugir e nunca, nunca mais voltar!
Ai, pergunto-me:
Porque não podemos ser todos felizes?
Porque é que a vida nos trama? *
Porque todos procuramos a felicidade?
Afinal, qual o sentido da vida?!

 

Escrevi este "espécie" de poema decorria o ano de 2006.

Nos cerca de 20 minutos que durava a viagem, todo o tipo de pensamentos preenchiam a minha mente, uns bons outros maus. Daquela altura atravessava uma fase complicada, com desilusões, tristezas e desgostos, não só em termos amorosos, mas também familiares.

Curiosamente, quando reli o texto, as lágrimas escorreram-me o rosto... Passado este tempo (e resolvidos os problemas familiares), ele é ainda hoje demonstra o meu estado de espírito... 

 

* Esta frase é me familiar... A música de que odeio de João Pedro Pais!

Estou a ouvir: Leona Lewis : i will be
Hoje estou: porque?
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 00:00
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Sábado, 24 de Janeiro de 2009

Numa pausa...

Parei para reflectir, pois não me compreendo. 

Não sei o que se passa comigo... Talvez cansaço de uma época longa, em que os livros, papéis e canetas passam a ser a nossa melhor companhia. Talvez seja do tempo, ora com sol, ora com chuva, frio e vento. Talvez seja da mágoa, da tristeza, da desilusão. Talvez.... Talvez seja tanta coisa que não consigo traduzir!

Estou a realizar um sonho, um desejo. Estou onde cria e onde muitas queriam estar, conseguindo óptimos resultados, fazendo esquecer brevemente a tristeza... Tenho excelentes amigos que me dão o apoio de que necessito. E uma família... Dois pilares fundamentais para construir um caminho rumo à felicidade!

Mas falta algo...

Procuro encher a cabeça e o tempo com coisas para esquecer, temporariamente, a desilusão da vida. Mas, às vezes não chega e eis que bate à porta novamente a solidão acompanhada dos seus inúmeros "amigos": a tristeza, a dor, o desespero, a raiva...

É engraçado saber que à minha volta todos, mais ou menos bem, conheceram o quão gostoso pode ser saber que alguém se preocupa connosco, que goste de nós como somos, que nos dê carinho, amizade, respeito ... e não falo apenas da familia e dos amigos. Eles são importantes, mas não chega.

Nas novelas, nos filmes, nas séries, nos livros de romance existe sempre o final feliz. Aquele em que alguém acaba sempre com alguém, conhecendo o amor. Mas porque existe sempre o final feliz, aquele do "... e viveram felizes para sempre ..."?

Os amigos e a familia preenchem uma parte de mim, mas não a completam. Aliás, poucos serão aqueles que se satisfazem apenas com estes dois pilares.

Falta o pilar do amor... Aquele que todos nós procuramos e que apenas alguns o conheçem.

Não compreendo esta necessidade incessante de conhecer o amor... Não compreendo o amor e as relações que se criam... E porque ansiamos todos nós pelo amor?

A vida é feita de inúmeras perguntas sem resposta. Por mais que tentemos encontrar as respostas para essas dúvidas, nunca satisfazemos a nossa curiosidade.

Quero conhecer o amor e sei que necessito disso. Porque? Não sei... Talvez para deixar de me sentir cansada. Talvez para o sol comece a brilhar todos os dias e não apenas quando as condições metereológicas o permiem. Talvez para parar de sentir esta tristeza, mágoa, revolta, dor, que ora vai ora bem. Talvez para eliminar a solidão do meu caminho e do meu coração. Talvez, porque é o percurso natural da vida...

 

Hoje estou: em baixo!
Estou a ouvir: Lulla Bye : a bigger plan
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 21:40
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Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009

Mentira.

À músicas que me tiram fora de mim...

João Pedro Pais tem uma música da qual fujo, não gosto, odeio... Gosto do cantor e da generalidade das músicas, mas daquela não! Fico deprimida, com a lágrima ao canto do olho.

Os meus colegas e amigos não percebem porque odeio-a tanto, porque não lhe posso ouvir o inicio! Custa-me escrever disto, falar seria mais doloroso... 

Porque? Porque ele volta aos meus pensamentos, ele, o R..

O R. foi a minha primeira (e talvez, a única) grande paixão que tive até hoje. Sem pedir autorização, a amizade e a atracção misturaram-se e quando dei por isso estava apaixonada... Apaixonada por um colega de turma, demasiado cobiçado pelas meninas e que nunca irei olhar para a menina mais gordinha e feia da turma [e neste momento, as primeiras lágrimas correm-me pela face]... Vivia na mentira, sonhando inocentemente as histórias que via na televisão, nos inicios que imaginava de uma relação a dois. Queria, desejava, sonhava em que isso acontece-se! De facto, ele era só meu quando fechava os olhos, apenas quando os fechava...

Gostar dele teve coisas boas e más... Aprendi que sonhar demais e pensar que tudo é igual às novelas nos conduzem a uma vida de mentiras...

Nunca namorei, nunca beijei e eis uma das minhas maiores mágoas. Tenho medo da solidão, de não saber o que é ser amada e amar ou de não saber qual o "sabor" de um beijo. Queria que o primeiro fosse dele...

Sinto viver numa mentira... Digo que não quero saber de namorados ou rapazes, mas no fundo, quero, preciso, necessito... Já não sei mais o que quero!

Só não quero viver na ignorância, no medo, na solidão, na procura de alguem que não existe...

Fartei-me de ouvir que o meu "príncipe encantado" esta a caminho, ao virá da esquina, onde menos pensar! É tudo mentira...

Dizem que me devo "soltar" mais, falar mais, ser menos fechada, sair mais... Talvez.

Gostar do R. não foram só aprendizagem; gostar do R. significou tornar-me mais céptica em relação ao amor. Tornei-me mais fria, eu sei... Deixei de acreditar no amor para toda a vida, em "príncipes encantados", em "Romeus e Julietas"...  

Porque não sou totalmente feliz? Porque não encontro alguém que ocupe o lugar da solidão? Porque fico sempre com a lágrima quando oiço aquela música? Porque estas contradições? Para que o amor? Para que sofrer? Será que sou assim tão feia ou timida que afasto quem quer que seja? Tantos "porques, serás e para que's" sem respostas!

Sinto-me uma egoísta... Aliás, sou uma egoísta! Há pais que choram os filhos desaparecidos à anos; pessoas que morrem à fome, ao frio, pela guerra... E eu? Eu choro por não saber o que é o amor!

No fundo, todos nós somos egoístas: queremos sempre mais do que já temos, quando muitos dariam tudo para ter metade do que nós temos...

"Mentira" é o nome da música [e termino sem mais lágrimas, creio que já as chorei todas em nome do amor; escrever faz-me bem!]...

Estou a ouvir: João Pedro Pais : mentira
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 23:54
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Domingo, 4 de Janeiro de 2009

As coisas boas da vida...

Não ligo muito a mensagens correntes. Algumas acho-lhes piada e reenvio-as, a outras mando-as directamente para o lixo.

Ontem recebi mais uma dessas mensagens correntes de um amigo. E gostei! Apesar de no final vir com a treta de sempre (envia esta mensagem a não sei qauntos amigos em meia hora, ou terás não sei quantos anos de azar; enfim, aquela treta de quase todas as mensagens correntes!), a mensagem deixou-me com um sorriso na cara... Nunca tinha pensado como certas coisas me deixam alegres e me alteram o animo...

Eis a mensagem:

 

 "Pensa em cada um dos pontos antes de passares para o seguinte...
      FAR-TE-Á SENTIR BEM, principalmente o pensamento final  

 

AS COISAS BOAS DA VIDA

1. Apaixonar-se.
 2. Rir tanto até que as faces doam.
 3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
 4. Um supermercado sem filas nas caixas.
 5. Um olhar especial.
 6. Receber correio (pode ser electrónico...).
 7. Conduzir numa estrada linda.
 8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
 9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
 10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
 11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
 12. Batido de chocolate (baunilha ou morango).
 13. Uma chamada de longa distância.
 14. Um banho de espuma.
 15. Rir baixinho.
 16. Uma boa conversa.
 17. A praia.
 18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
 19. Rir-se de si mesmo.
 20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
 21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
 22. Rir por nenhuma razão especial.
 23. Alguém que te diz que és o máximo.
 24. Rir de uma anedota que vem à memória.
 25. Amigos.
 26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
 27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
 28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro).
 29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
 30. Brincar com um cachorrinho.
 31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
 32. Belos sonhos.
 33. Chocolate quente.
 34. Fazer-se à estrada com os amigos.
 35. Balancear-se num balancé.
 36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a bebida favorita.
 37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos estúpidos.
 38. Ir a um bom concerto.
 39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
 40. Ganhar um jogo renhido.
 41. Fazer bolachas de chocolate.
 42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
 43. Passar tempo com amigos íntimos.
 44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
 45. Andar de mão dada com quem gostamos.
 46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas (boas ou más) nunca mudam.
 47. Patinar sem cair.
 48. Observar o contentamento de alguem que está a abrir um presente que lhe ofereceste.
 49. Ver o nascer do sol.
 50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.
 51. E ver a tua cara a ler esta mensagem.

Amigos são anjos que nos levantam pelos pés quando as nossas asas não
conseguem lembrar de como se voa."

Sim, fiquei logo com outra cara... Por tudo o que estava escrito! Apesar de nunca ter feito algumas coisas, tais como patinar sem cair, o primeiro beijo ou andar de mãos dadas com quem se gosta, fiquei a pensar... Afinal, há sempre coisas boas no mais simples da vida!

Ainda acrescento à lista do meu amigo:

- Chocolate.

- Roupas novas.

- Dançar até não poder mais.

- Um bom livro.

- Um bom cinema.

- Uma viagem inesquecível.

- Escrever.

- Enfim, tanta coisa 

Estou a ouvir: Quinta do Bill : se te amo
Hoje estou: contente!
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 12:04
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Quarta-feira, 31 de Dezembro de 2008

Em balanço...

2008 esta a chegar ao fim e 2009 aproxima-se a passos largos.

Resumindo 2008 posso dizer que foi um ano... hum... digamos "normal". Normal porque nada de novo e especial aconteceu... Aprendi, errei, cai, lutei, desanimei, sonhei, foi ingenua... Foi e fiz tanta coisa!

Contudo, 2008 ensinou-me algo importante: amar-me a mim própria.

Quando inicie o meu blog, andava numa fase mais triste, em que me "odiava". Com o tempo e esforço (esforço que já vinha de antes) passei a amar-me... emagreci e aprendi a aceitar-me como sou. Foram lutas de meses, por vezes desiguais que me enfraqueciam e me deitavam a baixo.

Repassando o meu ano, não vejo nenhum acontecimento que me tenha marca em especial... Pensando melhor até tenho!

Foi neste ano que vesti, em Maio, o meu traje académico !!! Recordo-me do friozinho no estomago e de passar na rua e ver pais, filhos, avós e netos a olharem para mim.

- "Avó, olha aquelas meninas vestidas!" dizia uma menina de uns 5 anos, sentada na paragem com a avó, ao que esta lhe responde: "Estuda minha filha para um dia andares vestido assim como elas!"

Sem dúvida foi um mês muito especial... O orgulho dos meus pais ao verem-me pela primeira vez vestida!

Euforismos e sentimentalismos à parte... 2008 é marcado pelas férias de Julho, em minha casa, na companhia da I. e do M.. Uma semana para recordar...

Enfim... 2008 até nem foi mau! Foi muito bom, para lá do dito "normal"... Foi um ano bom!  

Mas continuo a dizer que o meu melhor ano foi de 2007: a carta de condução (que faz um belo efeito na carteira!), viagens de finalistas de secundário, faculdade, curso, nova cidade, amigos novos, computador novo... Enfim, um ano que marcou!

Para 2009?!

Sei lá! Só espero que seja um ano replecto de magia e emoções, de surpresas e alegrias. Mas que seja um ano de lutas, vitórias, caidas e reconquistas, de trabalho... A única certeza que tenho é que 2009 será um ano de muito trabalho!

Que venha 2009 e me surpreenda !!!

Hoje estou: à espera de 2009!!
Estou a ouvir: Lulla Bye : a bigger plan
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 15:59
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Quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008

Resposta a comentário.

Decidi responder ao comentário da Lui num post.

Em parte concordo com a tua opinião, quando dizes que devemos amar-nos de qualquer forma. Contudo, nem sempre é assim.

Em tempos houve que aqueles a quem chamava de amigos me quiseram moldar ao seu gosto. Diziam aquilo que consideravam ser o melhor para mim, mas no fundo o que procuravam era alguém com quem gozarem. Sim, foi considerada a "patinha feia da turma"... Quando recordo esses tempos vejo uma menina ingénua que se deixou levar pelas opiniões alheias, tentando agradar a todos e sem que ninguém se preocupasse com as suas ideias.

Hoje em dia, em parte, creio que as coisas alteraram. Já não me deixo influenciar pelas ideias ou opiniões de terceiros. Procuro privilegiar o que sinto. Se antes ficava em baixo quando era alvo de gozo, agora procuro não dar importância a quem nada de interessante tem para dizer.

No entanto, isto nem sempre acontece. Às vezes nem é necessário um gozo ou frases maldosas, acontece sem querer... Por vezes deixamos de gostar de nós por lembranças passadas,  não valorizando o que realmente somos; e é isto que eu quero que deixe de acontecer.

Sempre ouvi dizer que antes de encontramos a nossa "cara metade" precisavamos de gostar de nós. Talvez seja uma ideia pré-concebida. Talvez nem seja necessário haver um grande amor por nós, talvez as nossas próprias fragilidades ajudem a aproximar essa "cara metade".

De qualquer forma, creio ter chegado a uma fase em que começo a gostar de mim... Com alguma insegurança e receio, mas sei que estou lá perto. 

Não sei se me fiz entender; é algo de dificil tradução para mim...

Fico-me por aqui, acerca daquilo que me vai na alma.

Falando noutra prespectiva  (sociologicamente falando... visto que ando a estudar estas coisas...), atribui-o uma parte da culpa à sociedade em que vivemos. Já deu para perceber que a sociedade, através da TV, da publicidade, das revistas, dos modelos, etc., transmite ideias acerca do corpo da mulher e do homem que não correspondem à realidade. Crianças e jovens interiorizam aquilo que lhes é ensinado pelos poderos meios de comunicação social, interiorizam valores que, muitas vezes, são os errados. Acabam por achar que o mais importante em alguém é o seu exterior, a sua beleza e forma física e esquecem o interior.

É engraçado ver, por exemplo, os Morangos com Açucar em que todas as actrizes e actores hesivem belos corpos; e os mais gordinhos?! Curiosamente, na Rebelde Way (sim, vi alguns episódios...) uma das actrizes é gordinha. Por coincidência, a personagem desta é o de uma jovem obsessiva pelo primeiro e único namorado que teve (também tenho o habito de ler os resumos das novelas na "Notícias TV" do JN). E assim ensinamos os miúdos ou a gozarem com quem é gordinho ou a interiorizarem que os mais gordos são obsessivos e violentos e mais não sei o que. Por este e outros motivos deixei de ver o lixo que a nossa televisão transmite.

Acerca deste último assunto tinha tanto que escrever, mas o melhor é ficar por aqui. (só espero é transmitir estas ideias para o trabalho acerca da televisão!)

Hoje estou: inspirada!
Estou a ouvir: Klephet : embora doa
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 20:01
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