Terça-feira, 5 de Maio de 2009

Vá, curte com ele! (2)

Naquela noite, na noite em que aquele rapaz quis curtir comigo senti nojo, repulsa, ódio de mim mesma. Não vou mentir, sempre quis que tal acontece-se. E eis que chega esse dia, mas... preferia que nunca tivesse existido.

Já não é de agora que sinto este sentimento de nojo. Não é de agora que me acho gorda e feia. Não é de agora, é de há muito tempo...

Naquela noite deveria ter ficado contente. Porém, o facto de ele estar bêbado e de ter tentado curtir com a Mafalda  fez-me pensar que não valho nada. Foi recurso, a segunda opção de um bêbado!

 

Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 20:19
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Domingo, 3 de Maio de 2009

Vá, curte com ele!

Quando bebemos dissemos coisas que queremos e aquelas que queremos esconder. Depois de ter dito o que deveria e não deveria; depois de ter dito o quão me sinto sozinha e o quão odeio aquele por me ter feito sofrer, eis que elas decidiram (as minhas amigas) que deveria arranjar uma curte.

Na noite de ontem, um dos meus colegas trouxe companhia masculina. Um desses jovens, depois de ter tentado comer a Mafalda decidiu atacar-me.

Braço no meu ombro, cara quase colada na minha, afirmando perante as minhas amigas que me tencionava beijar mas, muito bebado! Porém, eu não estava a achar graça nenhuma às suas investidas (tirando o seu sotaque)... nem a ele nem a elas. Afastei-me e pedi-lhes para que não inventassem histórias porque não queria; mas elas insistiam e até o aconselhavam Sê meiginho e vai com calma! Enquanto uma o aconselhava, a outra falava comigo Qual é o mal Maria? A primeira vez não ter de ser especial! Se calhar nem o voltas a ver! E ele até é giro e esta interessado em ti...

Contudo, enquanto ela falava eu recordava a noite em que tive, quiçá, a melhor oportunidade de o ter beijado pela primeira vez... Foi a primeira vez que saimos como uma verdadeira turma, unida, uma família. Foi a única vez que tal aconteceu e, foi a única vez que o R. saiu connosco.

Nessa noite poderia ter dado o meu primeiro beijo, com aquele de quem eu realmente gostava. Mas, não foi capaz, apesar do incentivo das minhas amigas, tal como nesta noite.

A oportunidade surgiu quando quando ele regressava do bar e eu para lá caminhava (a pedido das minhas amigas). Trocamos olhares e próximos um do outro; questionou-me se estava a gostar da noite, respondendo-lhe sim e trocando sorrisos. Mas foram esses sorrisos que me fizeram fugir. Tive medo. Medo de arriscar, medo de que ele me rejeita-se, medo de pensar que aquilo poderia levar ao que eu tanto queria... ser dele e ele meu.

Quando recordo aquela noite, à minha mente regressam as frases com que me desculpei para não ter acontecido nada entre nós Não gosto de curtes! Não sou descartavél, em que alguém me usa e deita fora. Nem um troféu, na colecção de meninas comidas nas noites.

Ontem, às minhas colegas afirmei que Não conseguia. Se não tinha curtido com quem eu mais gostava, não o faria com um desconhecido.

Mas será que é o mais acertado? Afinal, não me imagino a gostar de outro alguém como do R. gostei.

Será melhor esperar por alguém de quem goste e que goste de mim? Será que, realmente, a primeira vez de um beijo não é assim tão especial? Será que realmente devo esperar?

Não me arrependo de lhe ter dado uma tampa. Não me arrependo mesmo. Afinal, foi a segunda opção, depois de a Mafalda também lhe ter dado uma tampa. Afinal não estava assim tão interessado como elas diziam...

A única coisa que me aborreceu foi o D., que pelos vistos também decidiu deixar-me pendurada ou então, desencontramo-nos (prefiro esta última hipótese, é mais simpática, apesar de saber que, possívelmente, a primeira é a mais acertada)!


p.s.1: As minhas amigas continuam a insistir que ele não estava bebado e ele afirma o mesmo; eu acredito no contrário.

p.s.2: E as mesmas dizem que deveria saber o que se passou ontem com o D., ou seja, mandar-lhe uma mensagem; eu estou na dúvida.

Estou a ouvir: Deolinda : não sei falar de amor
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 10:38
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Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2009

Comboio...

Viajando de comboio…
Olho o vidro,
Vejo imagens reflectidas,
Que aparecerem e desaparecem,
Então surgem pensamentos, sentimentos…
As vezes, surgem aqueles que todos gostamos…
De alegria, de amizade, de esperança!
No entanto,
Estes depressa dão lugar aqueles que não gostamos,
Sentimentos maus, que queremos apagar…
De tristeza, de mágoa, de revolta, de solidão!
São como gritos de revolta.
Sentimentos que dão vontade de morrer,
E esquecer tudo,
Ou de nos escondermos num lugar bem longínquo,
Fugir e nunca, nunca mais voltar!
Ai, pergunto-me:
Porque não podemos ser todos felizes?
Porque é que a vida nos trama? *
Porque todos procuramos a felicidade?
Afinal, qual o sentido da vida?!

 

Escrevi este "espécie" de poema decorria o ano de 2006.

Nos cerca de 20 minutos que durava a viagem, todo o tipo de pensamentos preenchiam a minha mente, uns bons outros maus. Daquela altura atravessava uma fase complicada, com desilusões, tristezas e desgostos, não só em termos amorosos, mas também familiares.

Curiosamente, quando reli o texto, as lágrimas escorreram-me o rosto... Passado este tempo (e resolvidos os problemas familiares), ele é ainda hoje demonstra o meu estado de espírito... 

 

* Esta frase é me familiar... A música de que odeio de João Pedro Pais!

Hoje estou: porque?
Estou a ouvir: Leona Lewis : i will be
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 00:00
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Sábado, 24 de Janeiro de 2009

Numa pausa...

Parei para reflectir, pois não me compreendo. 

Não sei o que se passa comigo... Talvez cansaço de uma época longa, em que os livros, papéis e canetas passam a ser a nossa melhor companhia. Talvez seja do tempo, ora com sol, ora com chuva, frio e vento. Talvez seja da mágoa, da tristeza, da desilusão. Talvez.... Talvez seja tanta coisa que não consigo traduzir!

Estou a realizar um sonho, um desejo. Estou onde cria e onde muitas queriam estar, conseguindo óptimos resultados, fazendo esquecer brevemente a tristeza... Tenho excelentes amigos que me dão o apoio de que necessito. E uma família... Dois pilares fundamentais para construir um caminho rumo à felicidade!

Mas falta algo...

Procuro encher a cabeça e o tempo com coisas para esquecer, temporariamente, a desilusão da vida. Mas, às vezes não chega e eis que bate à porta novamente a solidão acompanhada dos seus inúmeros "amigos": a tristeza, a dor, o desespero, a raiva...

É engraçado saber que à minha volta todos, mais ou menos bem, conheceram o quão gostoso pode ser saber que alguém se preocupa connosco, que goste de nós como somos, que nos dê carinho, amizade, respeito ... e não falo apenas da familia e dos amigos. Eles são importantes, mas não chega.

Nas novelas, nos filmes, nas séries, nos livros de romance existe sempre o final feliz. Aquele em que alguém acaba sempre com alguém, conhecendo o amor. Mas porque existe sempre o final feliz, aquele do "... e viveram felizes para sempre ..."?

Os amigos e a familia preenchem uma parte de mim, mas não a completam. Aliás, poucos serão aqueles que se satisfazem apenas com estes dois pilares.

Falta o pilar do amor... Aquele que todos nós procuramos e que apenas alguns o conheçem.

Não compreendo esta necessidade incessante de conhecer o amor... Não compreendo o amor e as relações que se criam... E porque ansiamos todos nós pelo amor?

A vida é feita de inúmeras perguntas sem resposta. Por mais que tentemos encontrar as respostas para essas dúvidas, nunca satisfazemos a nossa curiosidade.

Quero conhecer o amor e sei que necessito disso. Porque? Não sei... Talvez para deixar de me sentir cansada. Talvez para o sol comece a brilhar todos os dias e não apenas quando as condições metereológicas o permiem. Talvez para parar de sentir esta tristeza, mágoa, revolta, dor, que ora vai ora bem. Talvez para eliminar a solidão do meu caminho e do meu coração. Talvez, porque é o percurso natural da vida...

 

Hoje estou: em baixo!
Estou a ouvir: Lulla Bye : a bigger plan
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 21:40
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Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009

Mentira.

À músicas que me tiram fora de mim...

João Pedro Pais tem uma música da qual fujo, não gosto, odeio... Gosto do cantor e da generalidade das músicas, mas daquela não! Fico deprimida, com a lágrima ao canto do olho.

Os meus colegas e amigos não percebem porque odeio-a tanto, porque não lhe posso ouvir o inicio! Custa-me escrever disto, falar seria mais doloroso... 

Porque? Porque ele volta aos meus pensamentos, ele, o R..

O R. foi a minha primeira (e talvez, a única) grande paixão que tive até hoje. Sem pedir autorização, a amizade e a atracção misturaram-se e quando dei por isso estava apaixonada... Apaixonada por um colega de turma, demasiado cobiçado pelas meninas e que nunca irei olhar para a menina mais gordinha e feia da turma [e neste momento, as primeiras lágrimas correm-me pela face]... Vivia na mentira, sonhando inocentemente as histórias que via na televisão, nos inicios que imaginava de uma relação a dois. Queria, desejava, sonhava em que isso acontece-se! De facto, ele era só meu quando fechava os olhos, apenas quando os fechava...

Gostar dele teve coisas boas e más... Aprendi que sonhar demais e pensar que tudo é igual às novelas nos conduzem a uma vida de mentiras...

Nunca namorei, nunca beijei e eis uma das minhas maiores mágoas. Tenho medo da solidão, de não saber o que é ser amada e amar ou de não saber qual o "sabor" de um beijo. Queria que o primeiro fosse dele...

Sinto viver numa mentira... Digo que não quero saber de namorados ou rapazes, mas no fundo, quero, preciso, necessito... Já não sei mais o que quero!

Só não quero viver na ignorância, no medo, na solidão, na procura de alguem que não existe...

Fartei-me de ouvir que o meu "príncipe encantado" esta a caminho, ao virá da esquina, onde menos pensar! É tudo mentira...

Dizem que me devo "soltar" mais, falar mais, ser menos fechada, sair mais... Talvez.

Gostar do R. não foram só aprendizagem; gostar do R. significou tornar-me mais céptica em relação ao amor. Tornei-me mais fria, eu sei... Deixei de acreditar no amor para toda a vida, em "príncipes encantados", em "Romeus e Julietas"...  

Porque não sou totalmente feliz? Porque não encontro alguém que ocupe o lugar da solidão? Porque fico sempre com a lágrima quando oiço aquela música? Porque estas contradições? Para que o amor? Para que sofrer? Será que sou assim tão feia ou timida que afasto quem quer que seja? Tantos "porques, serás e para que's" sem respostas!

Sinto-me uma egoísta... Aliás, sou uma egoísta! Há pais que choram os filhos desaparecidos à anos; pessoas que morrem à fome, ao frio, pela guerra... E eu? Eu choro por não saber o que é o amor!

No fundo, todos nós somos egoístas: queremos sempre mais do que já temos, quando muitos dariam tudo para ter metade do que nós temos...

"Mentira" é o nome da música [e termino sem mais lágrimas, creio que já as chorei todas em nome do amor; escrever faz-me bem!]...

Estou a ouvir: João Pedro Pais : mentira
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 23:54
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Segunda-feira, 1 de Dezembro de 2008

Texto a alguém que não conheço.

Quem és?

Quem és tu que invades os meus sonhos a todas as horas? Quando fecho os olhos, reapareces nos meus sonhos, até cair num sono profundo.

Acompanhas-me ao acordar, em aulas, nos passeios, nas viagens, com os amigos, à noite... Estás sempre lá, mas não sei que és!

Não sei quem és, nem tão pouco te vi. Desconheço a tua forma, desconheço-te...

Mas, nos meus sonhos eu sei que és...

Chamas-te 'Guilherme'. Será esse o teu nome real?

Conheço os teus defeitos e qualidades, sei os teus sonhos... Mas na realidade, nada sei ao certo de ti.

Porque sonho com alguém que não tenho?

À anos que é sempre igual, que sonho com o "príncipe encantado" que não aparece. Mudam os nomes, mas a história é sempre a mesma. Já te chamei de 'Ricardo', 'Miguel', 'Simão', 'Afonso', 'André'... Mas nenhum destes nomes se tornou real.

É engraçado sonhar com alguém que não existe. Imaginar história e fantasias através da realidade.

Mas é triste perceber que não existe ninguém real, palpável... Alguém com quem possa trocar carinhos, mimos, beijos... Apenas os vejo nos meus sonhos, eu e tu.

Quero passear de mãos dadas, beijar, acarinhar, tirar fotografias sem nexo, escrever o teu nome ao longo de uma folha, escrever-te cartas, dormir e acordar contigo ao meu lado! Quero tanta coisa, mas o tempo passa e eu não revejo os sonhos na realidade.

Quantos anos mais viverei neste sonho? Quanto tempo mais terei de sonhar com alguém inexistente?

Nos meus sonhos chamas-te 'Guilherme', na vida real chamas-te 'Solidão'.

O teu lugar esta ocupado pela mesma solidão de há anos...

 

Hoje estou: sozinha!
Estou a ouvir: Daniel Powter : bad day
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 10:29
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Segunda-feira, 3 de Novembro de 2008

Primeiro amor.

À algum tempo atrás encontrei um post que me obrigou a uma reflexão (http://brilhosinhos.blogspot.com/2008/10/ser-que-alguma-vez-esquecemos-o-nosso.html). O assunto do post era sobre se algum dia se esquece o primeiro amor.

Nunca namorei, mas gostei demais de uma pessoa. E esse gostar significa, para mim, o meu primeiro amor. 

Em primeiro lugar, acho que não necessitamos de namorar com alguém para o considerarmos o primeiro amor; basta simplesmente gostar, mesmo que a outra pessoa só nos veja como amigos.

Depois, acho que nunca esquecemos aquela pessoa que fez o nosso coração acelarar mais depressa. Independentemente de se ter namorado ou não, o primeiro amor é sempre especial, inesquecível.

Contudo, creio que aquilo que fica guardo no coração não é só o amor. O amor acaba e encontramos novas pessoas.

O que realmente fica é um carinho especial, o sentimento de ter sido o primeiro... Ficam as alegrias, as experiências, os sonhos... E, por mais anos que passem, é sempre isso que fica, independentemente de se ter encontrado um novo grande amor. 

Existe um dita popular que diz: "O primeiro amor é inesquecível, tal como o primeiro beijo". É nisso que acredito. 

O R. foi o primeiro que me fez sentir e saber o que é estar apaixonda (e não ser correspondida)Mas (e espero eu) novos R's. viram que me ensinaram o que é ter alguém que goste de nós. Enquanto que esse R. não entrar na minha vida, vou recordando (com alguma tristeza) o meu primeiro amor...

 

 

Hoje estou: nostalgica!
Estou a ouvir: Xutos e Pontapés : manhã submersa
Escrito por DesabafosDaMinhaAlma às 13:31
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