Depois das férias, do "papo para o ar", do nada fazer e de apenas me movimentar para mudar o canal da televisão (exagero! é claro que não passei as tardes a ver TV...) eis que regresso à rotina das aulas, dos trabalhos, das apresentações e fichas de leitura, dos livros e das frequências... enfim, à vida de estudante!
Para além do regresso à vida académica, eis também o regresso à dieta... Na segunda-feira, dia de beijar a Cruz na terra dos meus tios, comi à farta, do que me apeteceu e sem olhar ao que.
E a vossa Páscoa que tal foi?
Já consultei uma daquelas mulheres que afirmam prever o nosso futuro; foi à cerca de dois anos. Até então era muito céptica em relação a este assunto; fiz-lo pela curiosidade, para ver que "tretas" iria ela prever para o meu futuro.
Foi engraçado e sub real.
Começou por traçar o meu destino profissional. Entraria na Universidade, no curso que queria (na altura sim; hoje não), onde iria ter muito sucesso sendo o local para onde me deslocaria longe e sem amigos ou conhecidos. Depois preveu o futuro familiar e as relações sociais que iria estabelecer, ou seja, os potênciais amores e as amizades. Neste último, a senhora leu que eu me encontrava apaixonada mas não era correspondida...
- "Como sabe ela isto? Nem a minha mãe o imagina!" - Quando ela me diz isto o meu coração acelarou...
Avançou nas suas previsões. Leu, nas suas cartas, que encontraria um rapaz com quem namoraria e outras coisas.
Quando sai só pensava numa coisa: "Como sabe ela do R.?" Depois raciocínie: "E qual é a rapariga que nunca gostou de alguém e não foi correspondida?!"; por isso, não dei grande credibilidade ao que ela me dizera, até à pouco tempo...
A R., uma amiga de Faculdade, viu o seu relacionamento de 5 anos terminar sem qualquer justificação. Deseperada, pediu ajuda duas destas profissionais, queria tentar encontrar um "porque" para o fim, uma justificação para as mudança de atitudes e de comportamentos dele. Simplesmente algo para a consolar.
Na altura não ligamos, só o tempo poderia comfirmar o que por elas fora previsto. O avançar das semanas confirmaram as suspeitas das duas mulheres... Realmente, as coisas aconteceram.
Começei a acreditar. No entanto, comigo muito do que foi dito ainda não aconteceu. É certo que as coisas foram previstas para o final do curso e que ainda falta, pelo menos, um ano para tal.
Apesar deste últimos acontecimentos, continuo a não ligar muito. Contrariamente à R. (e até à minha mãe, a grande responsável pela minha visita de à dois anos), não faço das previsões destas senhoras a minha vida. Acredito que as coisas acontecem por algum motivo, tudo tem uma razão lógica, uma explicação. Para mim, o que tiver de ser, há-de-o ser, quer saibamos ou não. Acredito que depende de nós realizarmos os nossos desejos, sonhos e projectos... Mas, admito que sabe bem sabermos que algo que desejamos (ou não) se irá realizar...
Sempre gostei de imaginar e inventar coisas novas e hoje não foi excepção.
Há semanas que ando a rezar por um diazito de sol, só um, para por a roupa a lavar. Hoje de manhã parecia que os Deuses tinham ouvido as minhas orações e portanto lá foi eu por a máquina a lavar.
Eis que a meio da manhã as nuvens negras se aproximam e começa a chuver!!! Podia fazer vento, mas chuver era tudo o que menos queria!!! Por isso, decidi rasgar uns quantos sacos da Wortem e companhia e colocar sobre o estendal! Bem ou mal, com os sacos em cima e o vento que faz, uma parte da roupa ira secar (espero eu!).
Quando contei à minha mãe esta ideia maravilhosa que tive, riu-se que nem uma perdida e diz: "Só mesmo tu!" Realmente só uma maluca para fazer isto.
Eu, a minha mãe e a piolha de casa temos o hábito de fazer as ditas grandes compras do mês quando regressamos de casa da minha avó, em Barcelos, sobretudo aos fins-de-semana. Desta vez foi diferente, foi eu e a minha mãe, num dia de semana e sem ir à casa da minha avó.
O nosso local de compra fica a cerca de 35/40 minutos de minha casa (quando não chega a 1hora, graças à lenta condução da minha mãe!) e para passar o tempo, vou sintonizando as rádios da região.
Ora, numa das rádios falava-se na mais recente abertura da zona: um novo hipermercado! Curiosamente, o local onde se encontra este novo hipermercado esta rodeado não de um, mas de quatro hipermercados! Mais, numa faixa de cerca de 50km existem cerca de 9 hipermercados (e acho não me esqueci de nenhum)! Espantoso, quando falamos de uma região pequena e onde se fala na probabilidade da abertura de mais um hipermercado... E onde? Na minha vila!
A zona em que costumamos fazer compras é horrível! Rodeada de hipermercados e de um shopping, transformando-se num caos ao fim-de-semana. Ainda de me recordo, não há muitos anos, de passar por lá e de ver aquilo apenas com árvores e algumas casitas.
Comentei com a minha mãe esta situação. Qual a lógica de construir aquele hipermercado quando, a pouco mais de 25km, está um igual?
O meu pai tem um pequeno café, com venda de pastelaria e padaria. Desde há muito que o ouço a queixar-se da falta de clientes e a tecer comentários à crise: "Não existe crise", segundo ele, o que existe é excesso de cafés, hipermercados e afins. As pessoas tem tanto por onde escolher... Verdade ou mentira, o certo é que na minha zona há excesso de escolhas! Mais, agora os hipermercados passaram a vender pão a 0,05€ batendo os pequenos comerciantes, que o vende a 0,10€. O que é revoltante!
Mas não há excesso só de hipermercados naquela zona, há também excesso de cafés, pastelarias, padarias e mais não sei o que...
O meu pai costuma relembrar que quando abriu o café na vila apenas existiam dois: um café no centro e o do meu pai. Hoje em dia, existem pelo menos uns 10!
Não sei se a tese do meu pai é a mais correcta e se se aplica a todo o território nacional, mas talvez tenha a sua ponta de razão.
Hoje em dia, deixa-se abrir tudo e mais alguma coisa não se olhando para as consequências que tal provocara nos pequenos e médios comerciantes.
Enfim... Como se costuma dizer: "isto é a república das bananas!"
Nem sol, nem neve! Nadinha... Só chuva e muito frio!
A semana no Minho resume-se em poucas palavras: uma manta, chocolate quente, televisão e ver a chuva cair!
Não me posso queixar, afinal, adoro a beleza que o Inverno nos traz. Sim, sou das poucas raparigas de 20 anos que prefere o Inverno ao Verão. Sou do contra! E eis os motivos:
Enfim, mais uma das características que me distinguem das demais raparigas de 20 anos!
Mas a semana não se resume a apenas isto... Descobri que, contrariamente ao que julgava, o Minho tem uma beleza incomparável!
Quem já teve a oportunidade de conhecer esta zona saberá do que estou a falar.
Tinha o hábito de dizer que a minha vilita não tinha nada de bonito, engano meu! Apercebi-me da beleza que até aqui negava... É curioso dizer isto agora, desabafar, confessar! Afinal, a minha vilita não é "aberração" do distrito e do Minho. Porque só agora?
Não sei, talvez porque não negasse a beleza da minha vila... Na verdade, talvez como forma de exteriorizar a repulsa por não ter ido morar para a cidade, para a sede do distrito. Enfim, nem eu sei muito bem porque!
Para todos os efeitos, a minha mãe irá continuar a ouvir a versão: "vila secante, aborrecida e chata" e "aqui não há nada de especial".
Já agora, continuo a sonhar com uma casa na "minha" cidade minhota!
Fim-de-semana prolongado à porta significa:
Finalmente vou a casa (e não tenho vontade de fazer a mala!)!!!
Nem mais! Declarei greve à comida!
Já tinha declaro guerra aberta à comida, mas desde sexta que lhe dei "tréguas". Isto porque, graças a um trabalho de grupo, entraram pela minha porta gomas, bolachas e
chocolates. Em trabalhos de grupo, os docinhos caiem que nem maravilha!
Portanto, guerra aberta à comida a partir de hoje! Nesta boca, ou melhor, da minha carteira não sai nem mais um tostão para doces e guloseimas!
E para complementar a minha luta, vou começar a dançar. Sim, a dançar!!
Curiosamente, quando contei à minha mãe e à "Madame Paixão" (a minha querida L.) elas deixaram fugir uma "alta gargalhada" (no caso da L. deve ter ficado com cara de idiota a olhar para o monitor e, quem sabe, uma gargalhada!) . É que minha pessoa é de tal maneira "introvertida e tímida" que não se sabe mexer; digamos que sou um "homem" a dançar .
Agora é que aqui a "je" vai arrasar nas pista das discotecas (ou não)!
. Chuva e a solução para a ...