Desde Domingo que ando numa de recordar as velhas músicas da minha infância e adolescência. E desde então, sempre que vou ao YouTube é para ouvir as músicas da maior boys band de todos os tempos: Backstreet Boys!
E que saudades! Sempre que começava a ouvir alguma música deles na rádio ou na televisão parava tudo e cantava (apesar do meu péssimo inglês) e dançava... e sonhava! Sonhava com aqueles dois loirinhos que me derretiam com aquele olhar... A mim e a aos milhões de fans que a banda tinha! Aliás, criei um amor platónico por eles... Coleccionava as revistas da Bravo e da Super Pop, guardava os post, sabia tudo e mais alguma coisa, sonhava conhece-los e casar-me com um deles. Ou seja, o comum nas milhões de fans!
Sabe tão bem recordar as músicas que noutra altura nos fizeram tão felizes!
Aqui ficam duas das minhas músicas favoritas:
Apesar de gostar dos dois loirinhos da banda, confesso que aquele que me deixava mais louca era este:
Digam lá que não era lindo?!
Quando mostro os vídeos à minha mana, a parola diz que são Uns trengos feios! O que?! Feios?! E acrescenta que cantam mal!
Pois, os Tokio Hotel ou os Jones Brother são mais bonitos e cantam muito melhor, não acha dúvida!
Acordei cedo, depois de uma noite mal dormida. Tomei banho, vesti-me e arranjei-me. Nada de especial, numas horas estaria em casa.
Procurei um caderno, onde pudesse escrever o que sentia. Comecei a escrever, numa espécie de rascunho. Mas, depois parei: Para que escrever em rascunho, se esta é uma carta de despedida? - pensei eu.
Parei de escrever no caderno e peguei em algumas folhas guardadas numa capa e assim a recomecei, escrevendo apenas o que sentia, sem me preocupar com a apresentação ou organização...
Escrevi tudo o que sentia, o que me vinha à alma, o que o meu coração mandava e aos quais as minhas mãos obedeciam.
Nem uma lágrima deita. Noutras alturas, sempre que de ti falava as lágrimas depressa corriam e as palavras que o meu coração ditava não chegavam ao fim. Desta vez foi diferente... Apesar de sentir me sentir triste, terminei a minha carta, aquela que eu já deveria ter escrito à muito tempo.
Comi apressadamente. Queria despedir-me de ti antes que começa-se a chover. Não queria perder a coragem, como outras alturas acontecera.
Liguei o MP3, entrei no elevador e apanhei o autocarro que me levaria para junto do Rio. Será que isto me vai ajudar a esquecer-te e a escrever uma nova página na minha vida? - pensará eu ao longo do percurso.
Cheguei à paragem e pensei em desistir: De que me valeria deitar uma carta ao Rio?. Contudo, sentia que era o melhor que poderia fazer; de nada poderia servir, era apenas uma simbólica despedida a um amor que nunca existiu mas, talvez ajuda-se.
Uma leve chuva comecou a cair e a minha dor de cabeça novamente regressou quando me apróximava do local.
Escolhi um local isolado, junto aos patos que por ali andam, e onde dobrei em vários papéis a carta... e atirei-a ao Rio. Fiquei a olha-la um pouco, muito pouco tempo, talvez segundo. Não por causa da chuva, mas porque me sentia demasiado triste para ficar ali.
Já algo distânte, olhei de novo para o local, olhei para o rio e para a cidade.
Não posso continuar a viver do passado, esperando que ele traga quem eu sempre quis ou, quiçá, alguém semelhante... Não posso continuar a viver pensando no que poderia ter sido se eu tivesse tido a coragem, a força de por ti ter lutado... Simplesmente não posso continuar a sofrer... Quero parar de me lamentar...
E tal como tu, quero seguir a minha vida e encontrar alguém, alguém a quem possa ofercer o que tu não quissestes, alguém a quem possa dizer palavras doces, com quem possa olhar as estrelas, onde possa partilhar os meus problemas, as dúvidas, os receios, as alegrias, vitórias... Queria que, simplesmente, tivesses sido o meu primeiro namorado.
R., guardarei os bonitos episódios que vivemos, lembrar-me-ei de ti não como alguém que me fez sofrer, mas sim como um bom colega de turma e um excelente amigo.
Lançada a carta ao Rio, quiçá uma nova página escreva na minha vida... Porque eu só quero ser feliz!
Nunca digas que esquecestes um grande amor. Diz apenas que já podes dizer o seu nome sem que os teus olhos se encham de lágrimas.
... porque eu quero ser feliz ...
"Na vida ...
... temos um segredo inconfessável ...
... um arrependimento irreversível ...
... um sonho inalcançável ...
... e um amor inesquecível."
Os últimos dias não estão a ser dos melhores...
Os velhos fantasmas regressaram e a minha tristeza também. A minha vida varia nisto, em períodos de alegria e os períodos de tristeza. Por vezes consigo disfarçar a tristeza que me vai na alma outras vezes, já não aguento mascarar a alma e demonstro o meu real estado.
É nisto que vivo...
Ora alegremente, capaz de enfrentar tudo e todos; ora tristemente, tendo como companhia a solidão da minha alma, do meu ser.
De que me vale falar do que se passa, contar os problemas, as desilusões, os receios, os medos, se ninguém os resolverá, se ninguém (à minha volta) sabe como é esta sensação?
Pois... De nada.
Gosto de fazer testes. Gosto daqueles testes que se encontram na internet, uns mais parolos e divertidos, outros mais sérios.
Hoje, na página principal do Sapo, encontrei um desses testes... Um teste destinado às mulheres. Eis o resultado:
É o oposto de uma pessoa enérgica e com garra. Isola-se no seu mundo e tem medo de experimentar coisas novas. Tente alterar essa atitude pois a sua vida corre o risco de se tornar insípida e cinzenta.
Interesse-se mais pelo que se passa à sua volta e seja mais disponível para as outras pessoas. A mudança vai enriquecê-lo e fazê-lo sentir-se mais feliz. Se não o conseguir fazer sozinho, peça ajuda a um psicólogo.
Pois...
A exacta descrição de minha pessoa.
"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar,
morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoínho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante...
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade."
(Pablo Neruda)
É isto que sinto, a morrer lentamente...
Porque não encontro graça em mim.
Porque não consigo pedir ajuda.
Porque repito hábitos, trajectos.
Porque não arrisco vestir uma nova cor.
Porque evito paixões.
Porque não viro a mesa.
Porque não me permito fugir aos conselhos sensatos.
Porque não foi capaz de seguir os sonhos que o meu coração desejava...
O meu dia estava a correr lindamente...
Comecei o dia com disposição e alegria; a apresentação oral do texto correra bem e nem a professora antipática e a sua aula chata me consegui tirar do meu contentamento. Parecia correr tudo lindamente, até à pouco...
Ao falar com o D., o amigo virtual, começei a relembrar o passado... O colégio, os gozos e humilhações, o secundário, os complexos, a falta de auto-estima e, consequentemente, o R..
Porque dói tanto pensar no que poderiamos ter feito e não fizemos?
Já consultei uma daquelas mulheres que afirmam prever o nosso futuro; foi à cerca de dois anos. Até então era muito céptica em relação a este assunto; fiz-lo pela curiosidade, para ver que "tretas" iria ela prever para o meu futuro.
Foi engraçado e sub real.
Começou por traçar o meu destino profissional. Entraria na Universidade, no curso que queria (na altura sim; hoje não), onde iria ter muito sucesso sendo o local para onde me deslocaria longe e sem amigos ou conhecidos. Depois preveu o futuro familiar e as relações sociais que iria estabelecer, ou seja, os potênciais amores e as amizades. Neste último, a senhora leu que eu me encontrava apaixonada mas não era correspondida...
- "Como sabe ela isto? Nem a minha mãe o imagina!" - Quando ela me diz isto o meu coração acelarou...
Avançou nas suas previsões. Leu, nas suas cartas, que encontraria um rapaz com quem namoraria e outras coisas.
Quando sai só pensava numa coisa: "Como sabe ela do R.?" Depois raciocínie: "E qual é a rapariga que nunca gostou de alguém e não foi correspondida?!"; por isso, não dei grande credibilidade ao que ela me dizera, até à pouco tempo...
A R., uma amiga de Faculdade, viu o seu relacionamento de 5 anos terminar sem qualquer justificação. Deseperada, pediu ajuda duas destas profissionais, queria tentar encontrar um "porque" para o fim, uma justificação para as mudança de atitudes e de comportamentos dele. Simplesmente algo para a consolar.
Na altura não ligamos, só o tempo poderia comfirmar o que por elas fora previsto. O avançar das semanas confirmaram as suspeitas das duas mulheres... Realmente, as coisas aconteceram.
Começei a acreditar. No entanto, comigo muito do que foi dito ainda não aconteceu. É certo que as coisas foram previstas para o final do curso e que ainda falta, pelo menos, um ano para tal.
Apesar deste últimos acontecimentos, continuo a não ligar muito. Contrariamente à R. (e até à minha mãe, a grande responsável pela minha visita de à dois anos), não faço das previsões destas senhoras a minha vida. Acredito que as coisas acontecem por algum motivo, tudo tem uma razão lógica, uma explicação. Para mim, o que tiver de ser, há-de-o ser, quer saibamos ou não. Acredito que depende de nós realizarmos os nossos desejos, sonhos e projectos... Mas, admito que sabe bem sabermos que algo que desejamos (ou não) se irá realizar...
Desde muito nova que já imaginava o que queria ser quando fosse maior. Aquilo fascinava de tal maneira que sonhava saber tudo o que fosse possível sobre a história dos mais diversos países.
Sonhava, desejava, acreditava, queria...
A paixão por esta área era tal, que afirmava com convicção que "só iria para a Universidade para tirar aquela licenciatura!".
O tempo passou e a paixão pelo estudo do passado seguia lá.
Contudo, a entrada no secundário fez perder parte da magia que sentia em mim. A primeira negativa e as influências ditaram a escolha que mais tarde iria fazer.
Afirmava-se que tal estudo não tinha saída nem futuro e o melhor a optar era algo que mais tarde pudesse dar emprego. Sociologia não é uma licenciatura de emprego com saída (quais serão, actualmente?), mas foi algo que me chamou a atenção. E se me perguntarem porque, não sei explicar... E desistir ou trocar não parece ser a solução, visto que aprendi a gostar.
No entanto, só agora, percebi que deveria ter seguido o meu sonho de menina. Não deveria ter-me importado com opiniões e negativas, mas sim com o meu desejo.
Sei que não é tarde para seguir aquele desejo, que irei realizar... só falta saber quando. O tempo ensinou-me que devemos seguir as nossas paixões e que as coisas mais difíceis são aquelas que mais valorizamos.
Ai se o arrependimento mata-se...
Quem és?
Quem és tu que invades os meus sonhos a todas as horas? Quando fecho os olhos, reapareces nos meus sonhos, até cair num sono profundo.
Acompanhas-me ao acordar, em aulas, nos passeios, nas viagens, com os amigos, à noite... Estás sempre lá, mas não sei que és!
Não sei quem és, nem tão pouco te vi. Desconheço a tua forma, desconheço-te...
Mas, nos meus sonhos eu sei que és...
Chamas-te 'Guilherme'. Será esse o teu nome real?
Conheço os teus defeitos e qualidades, sei os teus sonhos... Mas na realidade, nada sei ao certo de ti.
Porque sonho com alguém que não tenho?
À anos que é sempre igual, que sonho com o "príncipe encantado" que não aparece. Mudam os nomes, mas a história é sempre a mesma. Já te chamei de 'Ricardo', 'Miguel', 'Simão', 'Afonso', 'André'... Mas nenhum destes nomes se tornou real.
É engraçado sonhar com alguém que não existe. Imaginar história e fantasias através da realidade.
Mas é triste perceber que não existe ninguém real, palpável... Alguém com quem possa trocar carinhos, mimos, beijos... Apenas os vejo nos meus sonhos, eu e tu.
Quero passear de mãos dadas, beijar, acarinhar, tirar fotografias sem nexo, escrever o teu nome ao longo de uma folha, escrever-te cartas, dormir e acordar contigo ao meu lado! Quero tanta coisa, mas o tempo passa e eu não revejo os sonhos na realidade.
Quantos anos mais viverei neste sonho? Quanto tempo mais terei de sonhar com alguém inexistente?
Nos meus sonhos chamas-te 'Guilherme', na vida real chamas-te 'Solidão'.
O teu lugar esta ocupado pela mesma solidão de há anos...
Sempre foi uma rapariga muito solitária.
Por vezes tenho medo até de mim própria, do que faço, do que penso.
A solidão atormentam me; é um dos meus maiores medos. Ter amigos e familia é bom, óptimo, excelente, mas não chega... Há sempre a falta de um carinho, de um miminho, de uma frase...
Nunca namorei; orgulho-me disso (até certo ponto). Mas, sinto que a minha não vivi muita coisa, coisas que a quase totalidade das raparigas da minha idade já experimentaram, viveram.
Por isso, de vês em quando, decido navegar no mundo da internet e explorar novas coisas.
Já a algum tempo que desejava conhecer os sites de encontros, aqueles que dizem "ajudar a encontar uma amizade ou um amor".
E hoje encontrei um e decidi inscrever-me. Ainda mal estava a explorar aquilo, quando alguém me convidou para um chat.
Não vejo mal naquilo, mas depressa me fartar-to. As conversas são sempre as mesmas, aborrecidas... Bastaram-me duas horas e duas conversas para me cansar. Decidi apagar aquilo e a única foto que lá tinha; por acaso, uma com decote.
Os dois tipos que a viram a foto ficaram excitados (o decote nem era nada de especial, mas os homens são mesmo assim)! Um deles, chegou mesmo ao ponto de me convidar para ir tomar café, desde que levasse aquele decote... A resposta foi: "Sim, quem sabe, lá para 2040 se ainda estivermos vivos!"
Arrependi-me...
Tenho duas páginas em redes sociais que, praticamente, nem ligo. Numa delas, apenas procuro colocar em destaque textos e coisas que gostos e evito colocar em destaque fotos.
Ao longo deste tempo e depois de inúmeras conversas em chats compreendi que aquilo que a maior parte dos homens quer é alguém para levar para a cama.
Contudo, tenho medo da solidão e por mais que aprenda que aquilo não serve de nada, torno a lá ir. Não sei porque. Talvez espere encontrar alguém que não encontro na vida real...
Às vezes sinto que o computador e a internet são os meus melhores amigos, o "namorado" que não tenho... Continuo a pensar que talvez, do outro lado, esteja alguém interessante, com quem se possa conversar...
Gostava tanto que a minha vida fosse como eu a fantasio todas as noites...
À algum tempo atrás encontrei um post que me obrigou a uma reflexão (http://brilhosinhos.blogspot.com/2008/10/ser-que-alguma-vez-esquecemos-o-nosso.html). O assunto do post era sobre se algum dia se esquece o primeiro amor.
Nunca namorei, mas gostei demais de uma pessoa. E esse gostar significa, para mim, o meu primeiro amor.
Em primeiro lugar, acho que não necessitamos de namorar com alguém para o considerarmos o primeiro amor; basta simplesmente gostar, mesmo que a outra pessoa só nos veja como amigos.
Depois, acho que nunca esquecemos aquela pessoa que fez o nosso coração acelarar mais depressa. Independentemente de se ter namorado ou não, o primeiro amor é sempre especial, inesquecível.
Contudo, creio que aquilo que fica guardo no coração não é só o amor. O amor acaba e encontramos novas pessoas.
O que realmente fica é um carinho especial, o sentimento de ter sido o primeiro... Ficam as alegrias, as experiências, os sonhos... E, por mais anos que passem, é sempre isso que fica, independentemente de se ter encontrado um novo grande amor.
Existe um dita popular que diz: "O primeiro amor é inesquecível, tal como o primeiro beijo". É nisso que acredito.
O R. foi o primeiro que me fez sentir e saber o que é estar apaixonda (e não ser correspondida). Mas (e espero eu) novos R's. viram que me ensinaram o que é ter alguém que goste de nós. Enquanto que esse R. não entrar na minha vida, vou recordando (com alguma tristeza) o meu primeiro amor...
Sinto-me triste... Sinto-me em baixo... Sinto vontade de chorar...
Pergunto-me porque, mas não encontro a resposta. Não raras as vezes sinto-me assim.
Talvez tenha sido da frase "quero um namorado!" ou da música que me fez lembrar aquela pessoa especial...
Sinto-me estúpida, cada vez mais estúpida e parva. Não encontro um motivo, uma causa, nem sei o que escrever neste post... Apenas sinto isso: vontade de chorar de fugir!
À semanas que ando a tentar lutar contra os meus medos: a solidão, a timidez, a vergonha... Parece que cheguei a uma fase da minha luta em que começo a perder as forças.
Pergunto-me, para que isto, porque mudar?!
A minha cabeça está uma verdadeira confusão (como este post)... Preciso de organizar as ideias, o que quero, traçar um objectivo...
Será que é assim tão complicado pedir para se ser feliz?!
Amanhã (talvez) escreva algo decente e claro...
. Vida.
. Texto a alguém que não co...
. Bastam 2horas para fazer ...